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Affonso Eduardo Reidy

  • Foto do escritor: ACR 113
    ACR 113
  • 16 de jul. de 2021
  • 12 min de leitura


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Affonso Eduardo Reidy.


Nascido em Paris, aos 26 de janeiro de 1909, de pai inglês e mãe brasileira, Affonso Eduardo Reidy muda-se para o Rio de Janeiro com sua família ainda jovem. Aos 17 anos ingressa na Escola Nacional de Belas Artes (Enba) e se forma, quatro anos mais tarde (1930) no curso de arquitetura que começava a ser transformado por Lúcio Costa. Logo em 1931, ingressou como professor na disciplina Composição de Arquitetura na mesma universidade, tendo sido também assistente de Gregori Warchavchik na disciplina. Ainda naquele ano, recém-formado, Reidy venceu um concurso da prefeitura do Distrito Federal (RJ), com seu primeiro - e transformador - projeto: o Albergue da Boa Viagem. Durante a graduação, estagiou na equipe do arquiteto Donat Alfred Agache, que atuou na elaboração do plano diretor para a cidade do Rio de Janeiro.

Também naquele mesmo ano, 1931, Reidy deu início à carreira de funcionário público - que duraria trinta anos - concursado, na Secretaria Geral de Viação, Trabalho e Obras da Prefeitura do Distrito Federal. Nesse período também atuou nos departamentos de Habitação Popular e no de Urbanismo, e foi responsável por vários recursos para a área central do Rio de Janeiro, principalmente pela urbanização do Aterro do Flamengo. A carreira pública refletiu muito nos valores aplicados às obras executadas.

Em 1934, durante a execução do projeto da Escola Rural Coelho Neto, na região metropolitana do RJ, Reidy conheceu Carmen Portinho, a engenheira responsável pela obra e que, futuramente, viria a ser sua esposa. O projeto da Escola marcou a época por apresentar características modernistas ainda pouco exploradas no país, como os volumes assimétricos, a disposição geométrica em meio ao relevo acidentado, orientação dos volumes e aberturas adequadas ao clima local: “um marco de civilização na zona rural da cidade” (pdf página 3). Carmen foi a principal divulgadora das obras arquitetônicas modernistas no Brasil da época, como diretora da Revista Municipal de Engenharia do Distrito Federal.


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Figura 1: Imagem real da Escola Rural Coelho Neto.

Disponível em: < encurtador.com.br/cvMV0 >. Acesso em: 08 jul. 2021.


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Figura 2: Desenhos da Escola Rural Coelho Neto.

Disponível em: <encurtador.com.br/cvE59>. Acesso em: 08 jul. 2021.

O primeiro projeto de Reidy, o Albergue da Boa Vontade (1931), construído durante o governo provisório de Getúlio Vargas, representa no âmbito da arquitetura e urbanismo um marco modernista. Proposto para abrigar pessoas em situação de rua, o edifício de dois pavimentos e fachada limpa, laje plana, formas geométricas e entrada com acesso direto ao pátio, o Albergue era também uma ‘escola natural de higiene’, como defendido por urbanistas da época.


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Figura 3: Fachada do Albergue da Boa Vontade.

Em 1936, Reidy participou da equipe que elaborava o projeto para a sede do Ministério da Saúde e Educação, na Esplanada do Morro do Castelo. Da equipe participaram Lúcio Costa, Roberto Burle Marx, Le Corbusier, Carlos Leão, Ernani Vasconcellos e Jorge Moreira.

O edifício, com fortes aspectos modernistas, é composto por lâmina e bloco perpendiculares e sobrepostos, pilotis e fachada independente da estrutura. Nos pisos foi instalada a infraestrutura de telefone e eletricidade. No pilotis foi construída uma praça para realçar o conjunto, que está também recuada dos demais edifícios no entorno, com o mesmo objetivo. As básculas (brises soleils) são placas horizontais de fibrocimento instaladas ao longo de toda a janela, em fita, cortando a fachada. Todas essas composições têm forte apelo modernista.


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Figura 4: Pilotis do Palácio Gustavo Capanema. Acesso em 08/07/2021


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Figura 5: Imagem e desenho do Palácio Gustavo Capanema.


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Figura 6: Plantas e imagens do Palácio Gustavo Capanema.

Disponível em: <http://www.jobim.org/lucio/handle/2010.3/75 > Acesso em: 08 jul. 2021.


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Figura 7: Imagem com visualização do pilotis do Palácio Gustavo Capanema.

Disponível em: <https://www.vivadecora.com.br/pro/arquitetos/affonso-eduardo-reidy/ >. Acesso em: 08 jul. 2021.

Museu de arte moderna Rio de Janeiro

Ficha técnica:

• Colaboradores: Carmem Portinho (Engenharia); Emilio Baumgart (Estrutura); Roberto Burle Marx (Paisagismo)

• Endereço: Avenida Infante Dom Henrique nº 85, Centro, Rio de Janeiro, Brasil

• Autor: Affonso Eduardo Reidy

• Categoria: Institucional; Cultural

• Estilo Arquitetônico: Brutalismo

• Data de inauguração: 1948

O ponto mais marcante dessa obra brutalista de Reidy é, sem dúvidas, seu prédio principal, em formato de uma barra de 140 metros de extensão por 28 metros, visto por cima. Esse prédio tem como característica fundamental o uso de 14 pórticos, em ambos os comprimentos, conectados entre si por vigas que passam por cima da laje do último pavimento, formando trapézios de base menor voltada para baixo quando vistos em um corte transversal. Eles são de concreto aparente, explorando toda a plástica da natureza do concreto sem revestimento, deixando as marcas das formas (tábuas) ao longo de suas extensões. Além da função estrutural eles realizam a função estética, todas essas características evidenciam com clareza o Brutalismo na obra.

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Figura 8: Vista dos pilares em concreto aparente.

Disponível em: <https://veja.abril.com.br/cultura/museu-de-arte-moderna-do-rio-leiloa-unico-pollock-em-exibicao-no-brasil/ >. Acesso em: 08 jul. 2021.


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Figura 9: Planta geral de todos os edifícios do projeto do Museu de Arte Moderna.

Disponível em: < https://www.archdaily.com.br

/br/01-102349/o-resgate-da-unidade-perdida-o-teatro-do-museu-de-arte-moderna-de-affonso-eduardo-reidy-roberto-segre/11-101>. Acesso em: 08 jul. 2021.

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Figura 10: Modelo em 3D de todos os edifícios do Museu de Arte Moderna.

Os pórticos formam um “V” de cada lado da construção, sendo que os braços mais curtos apoiam a laje do 1º andar enquanto os braços maiores apoiam uma laje superior que conecta todos os pórticos. Tal laje tem a função de sombreamento nos caminhos em volta do prédio. A laje do 1º andar, ao ser sustentada pelos braços mais curtos dos pórticos, cria um grande vão no térreo, ou seja, sem nenhum pilar em seu centro, dando uma incrível sensação de liberdade e grandiosidade.


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Figura 11: Vista de baixo dos pilares. Acesso em 08 de julho de 2021.

Disponível em: < https://www.archdaily.com.br/br/01-102349/o-resgate-da-unidade-perdida-o-teatro-do-museu-de-arte-moderna-de-affonso-eduardo-reidy-roberto-segre >. Acesso em: 08 jul. 2021.


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Figura 12: Grande vão do térreo. Acesso em 08 de julho de 2021.

A transição do térreo para o 1º pavimento é feita por meio de uma escada curva, também de concreto aparente, com a presença de uma costela passando no seu centro inferior. No projeto original ela não possuía corrimãos, que foram posteriormente adicionados por questão de segurança. Ao subi-la, encontra-se mais um grande vão sem apoios internos, onde as laterais são fechadas com grandes painéis de vidro, que ocupam toda a extensão horizontal da construção, garantindo uma excelente iluminação natural. Essa ausência de apoios internos é possível pois a laje do 2º pavimento é sustentada por cabos de aço que estão presos nas vigas que ligam os pórticos, como citado no início da análise.


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Figura 13: Escada curva que liga o térreo ao primeiro pavimento.

Disponível em: <https://www.premiopipa.com/2012/06/agenda-cultural-programacao-da-semana-16-a-22-de-junho-2/>. Acesso em 08 de julho de 2021.


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Figura 14: Painéis de vidro que cobrem toda a extensão do 1º e 2º pavimentos.

Uma escada em ‘’L’’ faz a transição do 1° para o 2° pavimento, de onde é possível ver os cabos de aço que sustentam a laje inferior, porém a sensação de liberdade proporcionada pelos grandes vãos até então quase não se perde. A laje superior desse pavimento, assim como a do 1º andar, é sustentada por cabos de aço e além disso apresenta várias aberturas, garantindo uma primorosa iluminação zenital. Assim como o pavimento anterior, o 2º andar é fechado por painéis de vidro que percorrem toda a extensão horizontal do museu e vale ressaltar que ele é menor que o 1º pavimento, com aberturas, como um grande mezanino, propiciando uma verticalidade fenomenal. A escolha das janelas de vidro ao longo do prédio é uma estratégia importante para as atividades do Museu. Isso porque, para Reidy, era importante a mescla de luz natural a luz artificial para que, se tratando de um espaço para exposições de obras, o visitante pudesse ter máxima absorção da arte através da iluminação mais adequada.

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Figura 15: Escada em “L” que conecta o 1º e 2º pavimento.

Disponível em: < https://br.pinterest.com/pin/406520303843517541/ >. Acesso em 08 de julho de 2021.

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Galeria de figuras 16 e 17: Vista do 2º pavimento em relação ao 1º.


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Figura 18: Croqui com um corte transversal do pavilhão principal.

Disponível em: < https://br.pinterest.com/pin/406520303843517556/ >. Acesso em 09 de julho de 2021.

Acoplado ao pavilhão principal do museu, ao sul, há o edifício do teatro, em formato irregular, que pode ser acessado por uma passarela. Já a oeste, há um edifício em formato de “L”, que abriga o bar e o restaurante. Entre esses anexos do museu, existem jardins que ajudam a compor toda a estética, cujo projeto foi realizado pelo paisagista Roberto Burle Marx. A opção de Reidy por projetar o museu de forma horizontal e não verticalizada se deu a partir do cuidado do arquiteto para que a construção não entrasse em conflito com a paisagem da baía de Guanabara. Dessa forma, o complexo se soma a paisagem da baía, e, simultaneamente, é possível apreciar as obras e locais como o Pão de Açúcar e o Corcovado.


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Figura 19: Croqui Museu de arte Moderna junto a paisagem local.


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Figura 20: Vista panorâmica atual do Museu de arte moderna.

Disponível em: < https://br.pinterest.com/pin/310044755580632526/>. Acesso em: 08 jul. 2021.


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Figura 21: Croqui contendo os edifícios anexados ao pavilhão principal do Museu de Arte Moderna.

Casa Carmem Portinho (1950)

Edificada em 1950, a casa exemplifica a arquitetura moderna. Reidy projetou essa edificação para sua esposa, a engenheira Carmem Portinho, em Jacarepaguá, Rio de Janeiro. Construída em meio a uma mata densa, em um terreno com intensa declividade, os dois volumes da casa se interligam por meio de um pátio e uma passarela. O primeiro volume foi feito diretamente sobre o solo, enquanto o segundo, onde fica a entrada, é apoiado sobre pilotis que mesclam e combinam com a vegetação do local, favorecendo a visão do espaço.


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Figura 22: Fachada da Casa Carmem Portinho em meio à mata.

Disponível em: <http://www.casasbrasileiras.arq.br/csaportinho.html> Acesso em: 08 jul. 2021.


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Figura 23: Entrada da Casa Carmem Portinho.

Disponível em: <http://www.casasbrasileiras.arq.br/csaportinho.html> Acesso em: 08 jul. 2021.

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Figura 24: Lateral da Casa Carmem Portinho.

Disponível em: <http://www.casasbrasileiras.arq.br/csaportinho.html> Acesso em: 08 jul. 2021.

Conjunto Pedregulho (1952)


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Figura 25: Fachada do bloco A do Conjunto Pedregulho.

O Conjunto Residencial Prefeito Mendes de Moraes, localizado no bairro de São Cristóvão, Rio de Janeiro, foi projetado por Reidy em 1952 com o intuito de abrigar funcionários públicos do até então Distrito Federal. Apelidado de Pedregulho, por estar localizado em uma das encostas do morro de mesmo nome, o projeto modernista propunha a disponibilidade dos mais diversos serviços nas proximidades para os moradores. Portanto, haveria uma lavanderia, um clube, uma escola primária e uma secundária e um centro esportivo. A disposição destes elementos no terreno seria definida pelo traçado do edifício principal, o bloco A. Este edifício foi projetado seguindo as curvas do aclive transversal presente no lote, em um desnível de 50m entre a parte mais alta e baixa. A solução apresentada (junto com outros detalhes da obras que serão apresentados adiante) é uma forma de demonstrar respeito à natureza e geografia local, moldando o projeto de acordo com a situação e não o contrário, como usualmente seria feito.


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Figura 26: Desenho em volumes do Conjunto Pedregulho. Acesso em 08 jul. 2021.

Fonte: Site Archdaily.

O bloco A, portanto, é a linha de organização do projeto. Paralelas a ele, na parte baixa do terreno, estão os outros blocos residenciais de menor tamanho e formato retangular, que possuem 28 unidades de apartamentos cada um. Abaixo estão o posto de saúde e a lavanderia, sendo um bloco quadrado e um retangular, respectivamente.

A escola primária, integrada ao centro poliesportivo, está na parte central da área remanescente, perpendiculares ao bloco A e os demais. É constituída por um bloco semi-trapezoidal, com pilotis e uma rampa de acesso; as fachadas da escola são de cobogó - os mesmos do bloco A - e, em outra face do prédio, de vidro com aberturas na parte superior. Nesta fachada envidraçada, um certo grau de inclinação garante iluminação adequada às salas de aula, bem como a correta ventilação pelas aberturas. Já o centro poliesportivo é inspirado nas formas curvas que Niemeyer adotou na Pampulha, em Belo Horizonte: laje e estrutura abobadadas. Uma das fachadas deste centro é decorada com azulejos de Cândido Portinari, uma vez que Reidy prezava pela “total integração das artes”.


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Figura 27: Imagem da escola do Conjunto Pedregulho.

Disponível em: <https://www.flickr.com/photos/riotur/50122923437>. Acesso em 08 jul. 2021.


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Figura 28: Interior da sala de aula da escola do Conjunto Pedregulho.


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Figura 29: Inclinação na fachada da escola do Conjunto Pedregulho.

Disponível em: <Jorge Mauro Jaurégui>. Acesso em 08 jul. 2021.

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Figura 30: Imagem com detalhes do projeto.


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Figura 31: Corte lateral em escala 1:500 do bloco A do Pedregulho.

Disponível em: Archdaily. Acesso em 8 jul. 2021.

O bloco A do Pedregulho possui extensão de aproximadamente 260 metros divididos em 6 sub-blocos. Tomando como base a alta declividade do terreno, Reidy partiu de uma uma solução, influenciado por Le Corbusier, a qual baseava-se na localização da entrada principal em um nível intermediário do edifício, de modo que a necessidade de elevadores nesse fosse excluída. Essa entrada está localizada no terceiro pavimento partindo da rua Marechal Jardim, por meio de passarelas que levam ao prédio. Nesse nível fica localizada a área social composta por uma creche, serviços sociais, sala de jogos, entre outros. Nos pavimentos inferiores a esses ficam localizados os apartamentos de um nível e nos pavimentos superiores, os apartamentos de tipo duplex. A solução de incorporar o declive como elemento principal do projeto, junto ao bloco A, dispensa o uso de elevadores e, como dito anteriormente, caracteriza o respeito pela natureza e terreno local, uma vez que o edifício não representa uma obstrução total à vista para a Baía de Guanabara.


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Figura 32: Vista lateral do bloco A do Pedregulho.

Disponível em: <casa abril>. Acesso em 8 jul. 2021.

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Figura 33: Rampa de acesso pelo piso intermediário.

Disponível em: <archdaily>. Acesso em 8 jul. 2021.

Devido ao clima quente do Rio de Janeiro e ao fato do bloco A ter sido construído seguindo a topografia do terreno, a iluminação marcada por intensa luz solar vespertina precisou ser solucionada. Reidy, portanto, pensou em soluções para possibilitar a ventilação cruzada no interior do bloco e controlar a incidência do sol. Ele explorou na fachada o uso de cobogós compostos por blocos de formatos variados, que auxiliam na ventilação dos corredores e, além disso, eles foram posicionados em sentido contrário à luz, colaborando para o sombreamento do interior. O formato duplex dos apartamentos também favorece a ventilação interna e as venezianas de madeira colaboram com esses fatores.


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Figura 34: interior do bloco A; detalhe nos cobogós e abertura central.

Disponível em : <archdaily>. Acesso em 8 jul. 2021.


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Figura 35: Imagem com características dos apartamentos do bloco A do Pedregulho.

Conjunto da Gávea (1952)

De projeto semelhante ao Pedregulho, o Conjunto Habitacional Marquês de São Vicente também contava com instalações de serviços básicos. Localizado no bairro da Gávea, foi projetado para substituir uma favela que existia no local. O conjunto sofreu intensas modificações e muitos elementos não foram construídos. Das 748 unidades habitacionais, apenas 328 foram construídas. Algumas décadas mais tarde, a prefeitura do Rio de Janeiro construiu o Túnel Zuzu Angel, importante artéria da cidade, que impactou muito o conjunto e a vida dos moradores.


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Figura 36: Conjunto Habitacional Marquês de São Vicente.

Disponível em: <São Paulo São>. Acesso em 8 jul. 2021.


Teatro Armando Gonzaga (1954)

Projetado para ocupar um quarteirão no bairro Marechal Hermes, na periferia do Rio de Janeiro, o Teatro foi um grande exemplo de arquitetura moderna na cidade. Seu volume é caracterizado pela união de dois trapézios e a cobertura em formato de borboleta, característico do período. O paisagismo foi realizado por Burle Marx e o painel de azulejos externo por Paulo Werneck.


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Figura 37: Teatro Armando Gonzaga.

Disponível em: <encurtador.com.br/bjvwZ>. Acesso em 8 jul. 2021


Casa Reidy-Portinho (1960)

Projetada em Itaipava, região na serrana do Rio de Janeiro, com o intuito de ser a casa de campo do próprio Reidy e de sua esposa, foi efetivada em um terreno com extrema declividade. A estrutura exterior da casa é feita de concreto armado e seu teto possui uma estreita casca, também de concreto armado, em formato de abóbada. O projeto é realizado partindo de uma planta quadrada, com a parte habitável da casa sendo sustentada por pilotis e nessa localizam-se os ambientes de quarto, escritório, cozinha, sala e banheiro. No solo, praticamente liberado, encontra-se, além do pilotis, uma escada que dá acesso ao pavimento superior.


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Figura 38: Casa Reidy-Portinho.

Disponível em: <encurtador.com.br/lqxW8>. Acesso em 8 jul. 2021.


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Figura 39: Casa Reidy-Portinho.

Disponível em: <encurtador.com.br/lqxW8>. Acesso em 8 jul. 2021.


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Figura 40: Planta da Casa Reidy- Portinho.

Referências:

Casa de Reidy em Itaipava: Residência de fim de semana do arquiteto Affonso Eduardo Reydi e Carmen Portinho. Casas Brasileiras. Disponível em: https://casasbrasileiras.wordpress.com/2011/12/03/casa-de-reydi-em-itaipava/. Acessado 8 Jul 2021.

CORREIA, Marcela. Palácio Gustavo Capanema: Marco da arquitetura moderna. Papo de Arquitetas. Disponível em: http://papodearquitetas.blogspot.com/2013/01/palacio-gustavo-capanema-marco-da.html. Acessado 8 Jul 2021.

FONSECA, Ronger Pamponet; SÁNCHEZ, José Manoel Morales. AFFONSO EDUARDO REIDY E A RELAÇÃO COM O ENG. EMÍLIO HENRIQUE BAUMGART: O CASO DO ALBERGUE DA BOA VONTADE. Recife. Docomomo_BR. 2016.

FRACALOSSI, Igor. Clássicos da Arquitetura: Conjunto Residencial Prefeito Mendes de Moraes (Pedregulho) / Affonso Eduardo Reidy. ArchDaily Brasil. Disponível em: https://www.archdaily.com.br/br/01-12832/classicos-da-arquitetura-conjunto-residencial-prefeito-mendes-de-moraes-pedregulho-affonso-eduardo-reidy. Acessado 8 Jul 2021.

FRACALOSSI, Igor. Em foco: Affonso Eduardo Reidy. ArchDaily Brasil. Disponível em: https://www.archdaily.com.br/br/775125/em-foco-affonso-eduardo-reidy. Acessado 8 Jul 2021.

JARETA, Paula: Relatório 2 _ O Conjunto Residencial Prefeito Mendes De Moreais, Pedregulho – De A. E. Reidy. Issuu. Disponível em: https://issuu.com/paula.jareta/docs/pedregulho_relatorio2. Acessado 8 Julho 2021.

LEONIDIO, Otavio. De arquiteturas e ideologias: O esquema arquitetura carioca versus arquitetura paulista. Vitruvius. Disponível em: https://vitruvius.com.br/revistas/read/arquitextos/07.079/2851. Acessado 8 Jul 2021.

Memorial descritivo: O plano arquitetônico do Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro. MAM Rio. Disponível em: https://mam.rio/sobre-o-mam/memorial-descritivo/. Acessado 8 Jul 2021.

MIGLIANI, Audrey. Clássicos da Arquitetura: Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro / Affonso Eduardo Reidy. ArchDaily Brasil. Disponível em: https://www.archdaily.com.br/br/758700/classicos-da-arquitetura-museu-de-arte-moderna-do-rio-de-janeiro-affonso-eduardo-reidy. Acessado 8 Jul 2021.

Nascido, criado e bem vivido em Marechal Hermes. Portal do Servidor, Prefeitura da cidade do Rio de Janeiro. Disponível em: http://www.rio.rj.gov.br/web/portaldoservidor/exibeconteudo?id=4124297. Acessado 8 Jul 2021

PEREIRA, Matheus. Roteiro de 5 projetos de Affonso Eduardo Reidy para visitar no Rio de Janeiro. ArchDaily Brasil. Disponível em: https://www.archdaily.com.br/br/903975/roteiro-de-5-projetos-de-affonso-eduardo-reidy-para-visitar-no-rio-de-janeiro. Acessado 8 Jul 2021.

Rio de Janeiro – Teatro Armando Gonzaga. Ipatrimonio. Disponível em: http://www.ipatrimonio.org/rio-de-janeiro-teatro-armando-gonzaga/#!/map=38329&loc=-22.879041807671317,-43.374871015548706,16. Acessado 8 Jul 2021.

Teatro Armando Gonzaga. ArqGuia Rio. Disponível em:http://arqguia.com/obra/teatro-armando-gonzaga/?lang=ptbr. Acessado 8 Jul 2021.



 
 
 

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