CARLA JUAÇABA
- 3 de set. de 2020
- 11 min de leitura
Atualizado: 11 de set. de 2020
Arquiteta carioca, com apenas 44 anos, premiada internacionalmente e autora de obras marcadas pela leveza e precisão.
VIDA E CARREIRA
Nascida no Rio de Janeiro, no ano de 1976, Carla Juaçaba frequentou a Universidade de Santa Úrsula, onde se formou no curso de arquitetura. O perfil experimentativo da Universidade explica a forma de projetar da arquiteta, com características exploratórias e investigativas. Em entrevista para a revista virtual Designboom, Carla relata que o principal motivo que a levou a escolher a arquitetura foi sua avó, que era artista, e possuía uma grande biblioteca com livros sobre arte e arquitetura, onde passava bons momentos de suas férias. Suas obras possuem características de uma arquitetura moderna e orgânica, e representam poucos elementos, resultado de cálculos precisos, com o objetivo de se atingir funcionalidade e expressão com o mínimo necessário.
Enquanto estudante, Carla trabalhou com a arquiteta Gisela Magalhães, pertencente à geração Niemeyer, no campo de cenografia. Gisela Magalhães, em conjunto com Lina Bo Bardi e Janete Costa, se destacam entre os principais personagens responsáveis pela consolidação e formação das tendências modernistas no Brasil.
Carla se formou no ano de 1999 e, em 2000, inaugurou seu próprio escritório no Rio de Janeiro, onde passou a desenvolver projetos de caráter público e privado, focando em programas culturais e habitacionais. Porém, seu trabalho não se limita somente à arquitetura construída. No campo artístico, Carla também cria projetos de expografia; no campo investigativo, participa de pesquisas, e, no campo docente, participa de uma vasta gama de palestras e eventos em universidades onde apresenta seus trabalhos. Entre elas, a Escola de Design de Harvard e a Universidade de Columbia. Hoje, a sede de seu escritório encontra-se em Londres e Carla leciona na Accademia di Architettura di Mendrisio, escola de arquitetura localizada na Suíça.
Dentre seus projetos, o de maior destaque foi o Pavilhão da Humanidade 2012, em parceria com a artista Bia Lessa. O projeto recebeu o evento Rio + 20, uma conferência da ONU onde se discutiu desenvolvimento sustentável, que foi a principal proposta do projeto. Carla afirma que “um dos princípios da sustentabilidade na arquitetura é construir com o acessível“, e o fez utilizando da estrutura de andaimes que já se encontrava no local, fazendo com que estes se tornassem a arquitetura, espaço de abrigo e circulação de pessoas. Essa observação feita pela arquiteta é comprovada fortemente em suas obras. O contexto do local onde irá projetar é de suma importância, o que faz com que suas criações pareçam parte do lugar, pertencentes àquele espaço. Isso justifica a leveza e fluidez de seus projetos, a relação harmoniosa entre o interior e exterior.
Em 2013, Carla foi a primeira vencedora do prêmio arcVision - Women and Architecture, organizado pelo grupo Italcementi, exclusivo para mulheres arquitetas. Esse prêmio pretende contribuir para o desenvolvimento de uma cultura que ressalte a importância das mulheres no campo da arquitetura, tradicionalmente governada por homens, e “fazer um tributo à ‘ discriminação positiva ‘ a favor das mulheres“ , como disse o CEO do grupo, Carlo Pesenti. Além disso, a arquiteta também participou como júri na Bienal Iberoamericana de Arquitetura e Urbanismo nos anos de 2012 e 2019, em Madrid. Em 2018, Carla foi convidada pelo Vaticano a participar da 16ª Bienal de Arquitetura de Veneza. Lá, Carla expôs o Pavilhão da Santa Sé, que, como ela mesma diz, apresenta a “síntese dos elementos da Igreja Católica”, ao associar a cruz e o banco em um espaço de contemplação em meio à natureza integrada pelas árvores e a água ao redor da ilha em que se encontra.
Em reconhecimento ao Pavilhão de Santa Sé e também a Casa Santa Teresa, no Rio de Janeiro, ainda em 2018 Carla venceu o prêmio AR Emerging Architecture Awards, destinado a jovens arquitetos ao redor do mundo. Os jurados, entre eles a arquiteta espanhola Angela García, elogiaram a “consistência e continuidade da arquiteta… de um simples pavilhão a uma residência familiar, a tenacidade e determinação para alcançar sua visão e trabalhar de perto no terreno.”

Em entrevista para a revista virtual Designboom, Carla afirma que as influências presentes no seu trabalho são variadas. Internacionalmente, cita os arquitetos nórdicos Sigurd Lewerentz, Sverre Fehn e Jørn Utzon.
Já no Brasil, cita Paulo Mendes da Rocha, pertecente à geração de Villanova Artigas, e vencedor do Prêmio Pritzker em 2006 e da Medalha de Ouro do RIBA (Royal Institute of British Architects). Carla afirma que a arquitetura de Paulo é uma inserção urbana, uma espécie de modificação no espaço que cria um projeto para a população, e não apenas um projeto “bonito” na paisagem da cidade.
Além de Paulo, Carla também cita o arquiteto Sérgio Bernardes, que atuou durante o auge do modernismo no Brasil, e entre seus projetos destaca-se o Pavilhão do Brasil na Exposição Mundial de Bruxelas. Carla considera Sérgio um mestre, e elogia sua habilidade como artesão ao criar sistemas construtivos, como por exemplo uma viga de concreto dentro de uma pedra, e afirma ter sido uma referência para a criação do projeto da Casa Rio Bonito.
OBRAS:
Entre suas obras, podemos listar:
Casa Atelier, 2001

Casa Rio Bonito, 2005

Casa Varanda, 2007

Casa Mínima, 2008

Isostasy, LIGA 04, 2011

Casa Santa Teresa, 2012

Pavilhão da Humanidade, 2012

Capela de Santa Sé, Vaticano, 2018

Ballast, 2018

Dentre elas, selecionamos a Casa Rio Bonito e o Pavilhão da Humanidade 2012 para apresentar em mais detalhes, a seguir:
Casa Rio Bonito
Ficha técnica:
A Casa Rio Bonito fica localizada próxima ao povoado de Rio Bonito de Lumiar na cidade de Nova Friburgo no Rio de Janeiro. Sua implantação não é exatamente documentada, localizando-se próxima ao rio em um extenso lote.

O projeto de Carla foi executado em 2005 com a ideia de uma casa-refúgio, não somente pelo mistério da localização, mas também pela proporção de ocupação dos seus 91,50m² em um terreno de 5000m².
Esta casa, de uso residencial, traz um padrão arquitetônico contemporâneo e que, assim como grande parte das casas compactas deste estilo no Brasil, não se desliga muito do modernismo. A herança está nos arranjos funcionais e espaciais do objeto, inspirada em obras de partido planar e pavilhonar como as de Mies Van Der Rohe. Os aspectos mais contemporâneos são demonstrados na feição da obra em si, em seus materiais e inovações particulares.
Análise da planta:
A planta da casa se organiza de forma compacta e ao mesmo tempo aberta, tanto entre os cômodos como para o exterior. O setor social é amplo e livre, porém é quebrado pelo banheiro, que é disposto transversalmente na planta para garantir a privacidade mínima do setor íntimo.
O terraço social é, como diz Carla para a Revista MDC (2006), o observatório de estrelas. Ambiente limpo e aberto com acesso pelo muro externo de pedras, onde se forma a escada.
Os núcleos de aquecimento da casa têm localização oposta se fundindo ao muro, a lareira no quarto e o fogão a lenha na cozinha, assim como os núcleos hidráulicos, apesar de mais próximos.
A organização de ambientes em módulos transversais se encaixa na circulação livre, proposta na longitudinal.

Por meio do vão no fronte da edificação pode se ter acesso a todos os cômodos, assim como para a área social externa por qualquer ponto do trajeto.
Espacialidade:
Apesar da redução de privacidade para o quarto, esta liberdade frontal da planta garante um amplo e dinâmico fluxo espacial não só de pessoas, mas também de iluminação e de ar.
As incidências de luz no plano norte, em conjunto com as aberturas zenitais e no plano sul, harmonizam com a dinâmica dos ambientes e trazem um efeito ainda mais amplo ao espaço.
Volumetria:
A volumetria da Casa Rio Bonito é simples e formada essencialmente por um paralelepípedo único suspenso.
Essa volumetria descomplicada é refletida também nos volumes internos. Um paralelepípedo no centro da edificação dá lugar ao banheiro e, nos demais espaços, de mesmo formato geométrico, funcionam uma sala e cozinha integradas e um quarto do lado oposto.
Modernatura/Ritmo dos elementos:
A disposição dos elementos na Casa Rio Bonito é relativamente simples. Dois grandes muros de pedra garantem apoio a quatro vigas metálicas que, por sua vez, sustentam duas lajes, sendo uma de piso e uma de cobertura, compondo toda a estrutura da edificação.

Devido à inclinação do terreno, uma das paredes tem 4,4m de altura, enquanto a oposta tem 4,2m. Ambas as paredes possuem 1,1m de profundidade e estão a uma distância de dez metros uma da outra. As vigas de aço, por sua vez, estão separadas por uma distância de 7,5m.
Aspectos inovadores:
O caráter moderno e orgânico da arquiteta Carla Juaçaba se apresenta na Casa Rio Bonito de forma simples, mas não menos inovadora.
Dentre as soluções apresentadas pela arquiteta, os contrastes chamam muito a atenção.
Essa característica é mais evidente no uso de elementos estruturais pesados como as espessas paredes de pedra e outros relativamente leves, como as vigas metálicas e as paredes cortina.
Outro contraste expressivo na casa é o de estilos. Enquanto Carla opta por usar um módulo moderno composto por elementos também modernos, o fogão à lenha, os móveis, as pedras das paredes e o uso de madeira no piso e no teto dão um aspecto rústico à construção.
A arquiteta ainda explora a antítese entre água e fogo ao projetar um fogão à lenha e uma lareira para a Casa Rio Bonito, da qual, devido à elevação da edificação, é possível observar o rio correndo.
Outro aspecto inovador apresentado por Carla na construção é o uso de duas claraboias, uma de cada lado da edificação. As aberturas separam a laje superior da parede de pedra e completam as duas janelas do fundo da casa, formando um ‘L’ de vidro.
Como resultado do uso desses elementos, há um maior aproveitamento da luz zenital no interior da edificação, o que torna dispensável a abertura de janelas nas espessas paredes de pedra laterais.
Pavilhão Humanidade 2012 Rio+20
Ficha técnica:
Localizado no Rio de Janeiro, o pavilhão humanidade foi construído em 2012, para exibições da rio +20. O fato de ser um pavilhão temporário, traz com ele algumas particularidades estruturais que serão discutidas mais adiante.

O terreno se encontra em um relevo instável, com vista para a praia de Copacabana e Ipanema. O vento no local chega a alcançar 120 km / hora

Seu padrão arquitetônico é contemporâneo, sendo possível notar uma semelhança com o centro George Pompidou do Renzo Piano, com traços de uma arquitetura Brutalista, estrutural e pós moderna.

Análise de planta:
A estrutura do Pavilhão é formada por 4 níveis mais o terraço. Porém os blocos construídos são intercalados em meio nível um do outro, apresentando uma altura menor do que a comum para 5 níveis. Com isso, o deslocamento entre níveis se torna uma subida menos íngreme, facilitando o deslocamento de pessoas com deficiência motora e fazendo com que o próprio andar entre os módulos seja uma atração do Pavilhão.
A estrutura é dotada de salas de exibição, que se configuram como elementos de semi-permanência, já que apresenta um conteúdo a ser admirado. Porém este se complementa com as outras salas, então a movimentação entre essas salas é essencial. No centro da planta temos o auditório principal e a biblioteca, configurando a parte principal de permanência da estrutura, além do centro de serviços já que é onde se localiza a cozinha e os banheiros privados. Além desse lugar, ainda temos, no canto esquerdo da estrutura, a pequena sala de auditórios e os banheiros públicos, que configura mais um lugar de permanência. Tirando esses dois centros de permanência, o pavilhão utiliza do deslocamento com um importante fator para seu funcionamento, fazendo com que os visitantes tenham que entrar e andar pelas salas de exibição para continuar seu trajeto.

O primeiro nível do Pavilhão é um nível de passagem, onde existem rampas e escadas que dão acesso aos módulos de exibição nos níveis assim. Esse nível apresenta uma divisão que deixa confortável o enfrentamento de filas, já que quase toda sua extensão são corredores que chegam nas rampas e escadas.

O segundo nível é o que apresenta a maior quantidade de módulos de exibição, além da sala de conferência e o grande auditório que o Pavilhão possui. Pode-se dizer que esse nível é o mais funcional entre todos, tornando-o essencial para o funcionamento do Pavilhão.

O terceiro nível é um nível fundamentalmente de passagem, já que apresenta apenas dois módulos de exibição. A biblioteca e o grande auditório continuam nesse nível, mas apenas o transpassando, existindo apenas uma entrada para o auditório nesse nível.

O quarto nível exerce um papel semelhante ao segundo, sendo um nível que apresenta diversas salas de exibição, além de acesso para o auditório principal e para o mini auditório ao lado direito da planta. As rampas continuam nesse nível, sendo o principal meio de se locomover entre os níveis e proporcionando um respiro entre as salas de exibição, permitindo que os visitantes apreciem a vista das praias do Rio de Janeiro que o Pavilhão oferece.

O último nível é o terraço do Pavilhão, que possui a extensão do auditório principal mais a biblioteca, apresentando duas rampas de acesso e duas escadas, sendo as rampas o acesso principal. Esse nível funciona como o respiro final do Pavilhão, já que os visitantes passaram por diversas salas de exibição e/ou apresentações nos auditórios, agora tendo apenas a vista do Rio de Janeiro para apreciar e digerir todo o conteúdo que os foi apresentado durante a exibição. Esse nível completa a experiência do Pavilhão, sendo essencial para todos que o visitaram.

Espacialidade:
O Pavilhão apresenta 7 espaços distintos, com objetivos diferentes, mas que muitas vezes se complementam. Esses espaços são: as salas expositivas, a biblioteca, o auditório principal, a sala de conferências, o espaço para café, o auditório menor, os banheiros e o terraço. Todos esses módulos estão espalhados em cinco níveis, incluindo o nível de entrada e o terraço.

Os módulos de exibição apresentam em sua maioria cerca de 19 metros de comprimento e um perfil de 5.3x3.86m, possuindo tamanho considerável para as exibições, sem trazer uma sensação de claustrofobia e deixando os visitantes confortáveis em cada sala.


Um ponto que já foi abordado anteriormente e é importante para essa análise é como a arquiteta determina a separação dos níveis, de modo que os níveis intermediários ocupem o espaço entre o superior e o inferior. Essa ideia é importante para a espacialidade pois gera um ritmo mais suave para a mobilidade entre níveis, além de, verticalmente falando, ocupar um espaço menor, utilizando o volume gerado pelos andaimes de maneira muito mais consciente e inteligente.
Volumetria:
O Pavilhão é composto por formas geométricas em meio a estruturas metálicas. Seu volume pode ser descrito como um paralelepípedo formado por um emaranhado de andaimes e blocos dispostos aleatoriamente.

Modenatura/Ritmo dos elementos:
Por ser uma obra contemporânea, não é possível analisar modulações em sua composição. Porém, ao observar a estrutura dos andaimes, é possível notar uma ordem, sendo: cinco fileiras de estrutura, em que duas são duplas e, das cinco, quatro delas possuem o mesmo comprimento. Elas são igualmente espaçadas.

Os blocos não seguem um padrão de tamanho nem de disposição e, ao todo, são treze blocos com distintas funcionalidades.
Aspectos inovadores:
Os andaimes, normalmente utilizados como apoio de construção, são usados nesse projeto como parte da estética. Eles foram deixados expostos propositalmente, proporcionando uma habitabilidade agradável, aproveitando o vento do local e a iluminação natural. Por ser um edifício temporário, a ideia de utilizar andaimes como parte da produção, facilita o processo de desmontagem e ainda adiciona uma estética única.


Referências
CARLA Juaçaba: a arquiteta brasileira que chamou a atenção do mundo para a sustentabilidade. Viva Decora, 2018. Disponível em: <https://www.vivadecora.com.br/pro/arquitetos/carla-juacaba/>. Acesso em: 04 de setembro de 2020.
PEREIRA, Mateus. Casa Rio Bonito / Carla Juaçaba. ArchDaily Brasil, 2020. Disponível em: <https://www.archdaily.com.br/br/01-159708/casa-rio-bonito-slash-carla-juacaba>. Acesso em: 04 de setembro de 2020.
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COSTA, Ana Elísia. Pequenas (ou não tão grandes) casas na arquitetura contemporânea brasileira: ideias para amanhã?, 2014. Disponível em: <https://www.ufrgs.br/casacontemporanea/wp-content/uploads/2014> Acesso em: 09 de setembro de 2020.
JUAÇABA, Carla. Nelson Kon, 2003. Disponível em:<http://www.nelsonkon.com.br/fotos/arquitetura/arquiteto/juacaba-carla/>. Acesso em: 08 de setembro de 2020.
Carla Juaçaba Studio. Disponível em: <https://www.carlajuacaba.com.br/contact> Acesso em: 23 de agosto de 2020.
BARRAUD, Silvina. Carla Juaçaba 1976, 2016. Disponível em: <https://undiaunaarquitecta.wordpress.com/2016/02/06/carla-juacaba-1976/?utm_medium=website&utm_source=archdaily.com.br> Acesso em: 23 de agosto de 2020.
Arquitetura Brasileira: Carla Juaçaba vence prêmio da revista Architectural Review, 2018. Disponível em: <https://caubr.gov.br/arquitetura-brasileira-carla-juacaba-vence-premio-da-revista-architectural-review/> Acesso em: 23 de agosto de 2020. GUIMARAENS, C; COUTO, Sylvia. Musas do Patrimônio Moderno: Lina, Gisela e Janete. Disponível em: <https://docomomo.org.br/wp-content/uploads/2016/01/131.pdf> Acesso em 08 de setembro de 2020. BAGGIO, Victória. Carla Juaçaba - Biografia e Obras, 2020. Disponível em: <https://live.apto.vc/carla-juacaba-biografia-e-obras/ > Acesso em: 08 de setembro de 2020. Designboom interviews brazilian architect carla juaçaba. Disponível em: <https://www.designboom.com/architecture/carla-juacaba-arquiteta-interview-09-23-2015/> Acesso em: 23 de agosto de 2020.
Arquiteta Carla Juaçaba é convidada para construir capela para o Vaticano na Bienal de Veneza 2018, 2018. Disponível em: <https://www.vitruvius.com.br/jornal/news/read/2870> Acesso em: 08 de setembro de 2020. ELLA, Jessel. Brazilian architect wins AR Emerging Architecture Awards 2018. Disponível em: <https://www.architectsjournal.co.uk/news/brazilian-architect-wins-ar-emerging-architecture-awards-2018> Acesso em: 10 de setembro de 2020.
Humanidade2012 / Carla Juaçaba + Bia Lessa. Disponível em:<https://www.archdaily.com.br/br/01-166107/pavilhao-humanidade2012-slash-carla-juacaba-plus-bia-lessa> Acesso em: 06 de set. de 2020
Pavilhão Humanidade 2012 Uma arquitetura frágil e sustentável no evento Rio+20 Rio de Janeiro, 2012 [Carla Juaçaba e Bia Lessa]. Disponível em: <https://www.vitruvius.com.br/revistas/read/projetos/12.138-139/4403> Acesso em: 06 de set. de 2020
Centre Pompidou has an identity crisis. Disponível em:
<https://travelbetweenthepages.com/2018/11/30/centre-pompidou-has-an-identity-crisis/> Acesso em: 06 de set. de 2020
Pavilhão Humanidade Rio+20 [Projeto em Colaboração] [Participação na equipe de arquitetura liderada por Bia Lessa & Carla Juaçaba] Disponível em: <http://estudiochao.com/Pavilhao-Humanidade-Rio-20> Acesso em: 06 de set. de 2020
Carla Juaçaba: Pavilhão, Rio de Janeiro. Disponível em:<https://revistaprojeto.com.br/acervo/carla-juacaba-pavilhao-rio-janeiro-10-10-2012/> Acesso em: 06 de set. de 2020
Integrantes do grupo: Bruna Matos, Catarina Ferolla, Gleiderson Roger, Lucas Dias e Nickolas Garcia









































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