STUDIO MK27
- ACR 113
- 3 de mai. de 2024
- 18 min de leitura
Atualizado: 4 de ago. de 2024


Imagem 1: Logotipo Studio MK27
Reprodução: Studiomk27
apresentação
O Studio MK27 é um escritório de arquitetura sediado em São Paulo, fundado no final da década de 1970 pelo arquiteto brasileiro Marcio Kogan. Atualmente a equipe é formada por 56 membros entre arquitetos, designers, engenheiros e especialistas, além de diversos colaboradores ao redor do mundo.

Imagem 2: Equipe Studio MK27. Reprodução: Studiomk27
Além do seu fundador, que é o autor por trás de todos os projetos do Studio, a equipe é coordenada por quatro diretores que atuam em três diretorias principais. Diana Radomysler, sócia do escritório desde a década de 1990, é autora dos projetos de design de interiores e lidera sua equipe. Renata Furlanetto e Suzana Glogowski, sócias desde o começo dos anos 2000, coordenam a esquipe de arquitetura e assinam a maioria dos projetos. Mariana Simas, sócia desde 2008, é diretora executiva e dirige as equipes de novos projetos, recursos humanos, comunicação e finanças.
MARCIO KOGAN - sócio e fundador

Nascido em 6 de março de 1952 na cidade de São Paulo, Marcio Kogan é um arquiteto conhecido por sua estética modernista. Graduou-se em arquitetura pela Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Presbiteriana Mackenzie, em São Paulo, no ano de 1976 e fundou o Studio MK27 no final da década de 1970. É membro honorário do AIA (American Institute of Architects), do conselho do Museu de Arte de São Paulo (MASP) e do Museu Brasileiro de Escultura e Ecologia (MUBE).
DIANA RADOMYSLER - SÓCIA E DIRETORA DE DESIGN DE INTERIORES

Diana Radomysler é arquiteta e designer de interiores brasileira, nascida na cidade de São Paulo em 1968. Formou-se em arquitetura pela Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Presbiteriana Mackenzie, em São Paulo, no ano de 1983. Desde que ingressou como sócia no escritório em 1994, Diana é a responsável por todos os projetos de interiores e pela coordenação da esquipe de design de interiores do Studio MK27. Foi durante sua trajetória na empresa que conquistou vários prêmios internacionais, incluindo o Prêmio Dezeen pelo design de interiores do Patina Maldives Spa. Outros projetos incluem o Flat #6 em São Paulo, a Casa Vista em Trancoso e a Casa Azul no Guarujá.
RENATA FURLANETTO - SÓCIA E DIRETORA DE ARQUITETURA

Renata Furlanetto é uma arquiteta brasileira graduada em arquitetura pela Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Presbiteriana Mackenzie, em São Paulo, em 1997. Ela obteve o título de mestre em 2000 pela Universidade Politécnica da Catalunha (Barcelona, Espanha).
Desde quando ingressou como sócia no escritório em 2001, Renata coordena, junto com Suzana Glogowski, a equipe de arquitetura e assina a maioria dos projetos.
SUZANA GLOGOWSKI - SÓCIA E DIRETORA DE ARQUITETURA

Suzana Glogowski é uma arquiteta brasileira graduada em arquitetura pela Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Presbiteriana Mackenzie, em São Paulo, em 1997.
Desde quando ingressou como sócia no escritório em 2002, Suzana coordena, junto com Renata Furlanetto, a equipe de arquitetura e é coautora de inúmeros projetos da empresa.
MARIANA SIMAS - SÓCIA E DIRETORA EXECUTIVA

Mariana Simas é uma arquiteta brasileira graduada em arquitetura pela Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (FAU-USP), em 2000.
Desde quando ingressou como sócia no escritório em 2008, Mariana lidera as áreas de relações públicas e de mídia, recrutamento e comunicação da empresa.
características projetuais
Os arquitetos da equipe, grandes estudiosos do modernismo brasileiro, buscam repensar e dar continuidade a esse movimento arquitetônico através de uma abordagem que combina a estética moderna e com uso de pouco elementos, com a atenção aos detalhes e a funcionalidade dos espaços. Outra característica marcante dos projetos é a integração entre arquitetura e natureza, evidenciada pela incorporação de elementos naturais, como a luz natural abundante, materiais sustentáveis e espaços verdes.
Ao analisar as obras do escritório, é evidente que a madeira, presente tanto em estruturas quanto em revestimentos, confere calor e textura aos espaços, destacando-se nos projetos. Da mesma forma, o concreto aparente oferece durabilidade e confere um aspecto industrial às construções. O vidro é estrategicamente empregado para integrar espaços internos e externos, maximizando a entrada de luz natural nos edifícios. Por último, o metal, desde estruturas metálicas até detalhes decorativos, proporciona um interessante contraste visual quando combinado com outros elementos.
Além disso, o Studio desenvolve uma variedade de projetos que vão desde residências de luxo (imagem 3) até edifícios corporativos (imagem 4), projetos urbanísticos (imagem 4) e espaços culturais (imagem 5).
Imagem 3:
Casa Vista
Trancoso - Bahia
2014
Reprodução: Studiomk27

Imagem 4:
Edifício Administrative Center
Praça Rio Branco, Belo Horizonte - MG
2014 (projeto)
Reprodução: Studiomk27

Imagem 5:
Praça Adolfo Bloch
São Paulo - São Paulo
2014 (projeto)
Reprodução: Studiomk27
lista de projetos
O Studio MK27 possui um grande acervo de obras construídas no Brasil e no mundo. A seguir, uma lista de todos os projetos elencados em ordem cronológica:
1996
MARÇO OUTUBRO
Fasano (comercial/habitacional) Coser (comercial)
São Paulo – São Paulo São Paulo - São Paulo
Conclusão: setembro, 2003 Conclusão: outubro, 2001
1999 2001
JUNHO OUTUBRO
PUCCamp (concurso) Du Plessis (residencial)
Campinas – São Paulo Paraty - Rio de Janeiro
Conclusão: não concluído (abril, 2024) Conclusão: novembro, 2003

Imagem 6: Casa Du Plessis. Reprodução: Studiomk27
2003 2006
MARÇO AGOSTO
Osler (residencial) Paraty (residencial)
Brasília – Distrito Federal Paraty - Rio de Janeiro
Conclusão: janeiro, 2007 Conclusão: maio, 2009

Imagem 7: Casa Paraty. Reprodução: Studiomk27
NOVEMBRO Toblerone (residencial)
Micasa Vol.B (comercial) São Paulo - São Paulo
São Paulo – São Paulo Conclusão: outubro, 2011
Conclusão: maio, 2007
FEVEREIRO
OUTUBRO R (comercial)
Gucci (concurso) São Paulo - São Paulo
São Paulo – São Paulo Conclusão: setembro, 2012
Conclusão: não concluído (abril, 2024)
MARÇO
2007 Tetris (residencial)
FEVEREIRO São Paulo – São Paulo
Bahia (residencial e interior) Conclusão: setembro, 2012
Salvador – Bahia
Conclusão: abril, 2009 ABRIL
Lago (habitacional)
JULHO Porto Feliz – São Paulo
P (residencial) Conclusão: dezembro, 2011
São Paulo – São Paulo
Conclusão: julho, 2012 Tennis (habitacional)
Porto Feliz – São Paulo
NOVEMBRO Conclusão: julho, 2013
D (residencial)
São Paulo – São Paulo MAIO
Conclusão: fevereiro, 2010 Decameron (comercial)
São Paulo – São Paulo
2008 Conclusão: janeiro, 2011
JANEIRO
Cobogó (residencial) JULHO
São Paulo – São Paulo Forneria S. Paolo (comercial)
Conclusão: maio, 2011 São Paulo – São Paulo
Conclusão: janeiro, 2009

Imagem 8: Casa Tetris. Reprodução: Studiomk27

Imagem 9: Loja Decameron. Reprodução: Studiomk27
SETEMBRO Lee (residencial)
Punta (residencial e interior) Porto Feliz – São Paulo
Punta del Este – Uruguai Conclusão: outubro, 2012
Conclusão: janeiro, 2011
NOVEMBRO
OUTUBRO SC (comercial e interior)
Cubo (residencial e interior) São Paulo – São Paulo
São Paulo – São Paulo Conclusão: março, 2011
Conclusão: julho, 2012

Imagem 10: Casa Cubo. Reprodução: ArchDaily

Imagem 11: Studio SC. Reprodução: Studiomk27
2009
JANEIRO JUNHO
Ipês (residencial e interior) MM (residencial)
São Paulo – São Paulo Bragança Paulista – São Paulo
Conclusão: junho, 2011 Conclusão: outubro, 2012
ABRIL Z (residencial)
V4 (residencial) Bragança Paulista – São Paulo
São Paulo – São Paulo Conclusão: abril, 2014
Conclusão: outubro, 2011
SETEMBRO
Pier (concurso) Redux (residencial)
Miami – EUA Bragança Paulista – São Paulo
Conclusão: não concluído (abril,2024) Conclusão: janeiro, 2013

Imagem 12: Casa V4. Reprodução: Studiomk27

Imagem 13: Casa MM. Reprodução: Studiomk27

Imagem 14: Casa Redux. Reprodução: Studiomk27
Jungle ou Casa na Mata (residencial e interior) DEZEMBRO
Guarujá – São Paulo Zozimo Amaral (concurso)
Conclusão: setembro, 2015 Rio de Janeiro – Rio de Janeiro
Conclusão: não concluído (abril,
2010 2024)
MARÇO
B+B (residencial e interior) 2011
São Paulo – São Paulo JANEIRO
Conclusão: janeiro, 2014 Lumini Milão (temporário)
Eurolucce. Milão – Itália
L’and Reserve (comercial/habitacional) Conclusão: abril, 2011
Mourão – Portugal
Conclusão: não concluído FEVEREIRO
Vertical Itaim (edifício residencial)
MAIO São Paulo – São Paulo
L’and Vineyards (comercial/habitacional e interior) Conclusão: setembro, 2014
Montemor – Portugal
Conclusão: maio, 2011 MARÇO
Txai (residencial e interior)
JUNHO Itacaré – Bahia
Kwait (concurso) Conclusão: dezembro, 2014
Brasília – Distrito Federal
Conclusão: não concluído (abril, 2024) MAIO
San Sebastian (concurso)
JULHO San Sebastián – Espanha
Fio (residencial e interior) Conclusão: não concluído (abril,
São Paulo – São Paulo 2024)
Conclusão: fevereiro, 2015

Imagem 15: Metrô San Sebastian. Reprodução: Studiomk27
JUNHO Municipal (intervenção em
Mororó (residencial e interior) patrimônio histórico)
Campos do Jordão – São Paulo Rio de Janeiro – Rio de Janeiro
Conclusão: janeiro, 2015 Conclusão: não concluído (abril,
2024)
SP Penthouse (interior)
São Paulo – São Paulo DEZEMBRO
Conclusão: agosto, 2015 Moreira Salles (concurso)
São Paulo – São Paulo
JULHO Conclusão: não concluído (abril,
SomosAguas (habitacional) 2024)
Madri – Espanha
Conclusão: abril, 2017 2012
JANEIRO
AGOSTO Gama Issa (residencial)
Ramp (residencial e interior) São Paulo – São Paulo
São Paulo – São Paulo Conclusão: maio, 2016
Conclusão: novembro, 2015
ABRIL
Renova SP (concurso) Flag (residencial e interior)
São Paulo – São Paulo Whistler – Canadá
Conclusão: não concluído (abril, 2024) Conclusão: 2022
SETEMBRO JUNHO
C+C (residencial) Shops (comercial)
São Paulo – São Paulo São Paulo – São Paulo
Conclusão: junho, 2015 Conclusão: não concluído (abril,
2024)
NOVEMBRO
Catuçaba (residencial e interior) Cultura (comercial)
Catuçaba – São Paulo São Paulo – São Paulo
Conclusão: maio, 2016 Conclusão: setembro, 2013

Imagem 16: Livraria Cultura. Reprodução: Studiomk27
Peep (exposição) ABRIL
Venice Biennale 2012. Veneza – Itália House of Writing (concurso)
Conclusão: junho, 2012 Montricher - Suíça
Conclusão: não concluído (abril,
AGOSTO 2024)
FM10 (edifício residencial)
Barcelona – Espanha JULHO
Conclusão: janeiro, 2017 11.1 (comercial/habitacional)
Sulug Island – Malásia
Squircle (interior) Conclusão: não concluído (abril,
Barcelona – Espanha 2024)
Conclusão: janeiro, 2017
AGOSTO
NOVEMBRO Planar ou Casa Plana (residencial)
Potato Head (comercial/habitacional) Porto Feliz – São Paulo
Bali – Indonésia Conclusão: fevereiro, 2018
Conclusão: não concluído (abril, 2024)
NOVEMBRO
Childrens’s (institucional) Dolder Waldhaus (comercial/
São Paulo – São Paulo habitacional)
Conclusão: não concluído (abril, 2024) Zurique – Suíça
Conclusão: não concluído (abril,
DEZEMBRO 2024)
Riviera (comercial)
São Paulo – São Paulo Lumini (comercial e interior)
Conclusão: outubro, 2013 Rio de Janeiro – Rio de Janeiro
Conclusão: outubro, 2014
2013
JANEIRO 2014
Pasqua (residencial) JANEIRO
Porto Feliz – São Paulo Expo Brasil 2015 (concurso)
Conclusão: maio, 2016 World Expo 015. Milão – Itália Conclusão: não concluído (abril,
2024)

Imagem 17: Loja Lumini. Reprodução: Studiomk27
MARÇO
Maria Santa Teresa (comercial/habitacional) Littabeach (institucional)
Rio de Janeiro – Rio de Janeiro Palazzo Litta. Milão – Itália
Conclusão: Não concluído (abril, 2024) Conclusão: abril, 2015
Adolfo Bloch (institucional) MARÇO
São Paulo – São Paulo Lighthouse (edifício residencial)
Conclusão: não concluído (abril, 2024) Miami – EUA
Conclusão: não concluído (abril,
JULHO 2024)
Administrative Center (concurso)
Belo Horizonte – Minas Gerais Migrant Garden (institucional)
Conclusão: não concluído (abril, 2024) Universidade politécnica de Milão.
Milão - Itália
SETEMBRO Conclusão: não concluído (abril,
Guggenheim Helsinki (concurso) 2024)
Helsinque – Finlândia
Conclusão: não concluído (abril, 2024) MAIO
Micasa Vol.C (comercial)
OUTUBRO São Paulo – São Paulo
Vista (residencial) Conclusão: fevereiro, 2018
Trancoso – Bahia
Conclusão: outubro, 2019 JULHO
Casa na Areia (residencial e
NOVEMBRO interior)
Welcoming (residencial) Trancoso – Bahia
Miami – EUA Conclusão: abril, 2019
Conclusão: não concluído (abril, 2024)
Nomadic (concurso)
2015 Lua – Universo
FEVEREIRO Conclusão: não concluído (abril,
Hipodromo II (habitacional) 2024)
Madri – Espanha
Conclusão: não concluído (abril, 2024)

Imagem 18: Nomadic. Reprodução: Studiomk27
AGOSTO 1503-07 Francisco (edifício
Azul (residencial) residencial)
Guarujá – São Paulo São Francisco – EUA
Conclusão: 2020 Conclusão: não concluído (abril,
2024)
SETEMBRO
#51 (interior) Maldives (comercial/habitacional)
São Paulo – São Paulo Maldívias
Conclusão: setembro, 2016 Conclusão: 2021
OUTUBRO AGOSTO
Caledonian HQ (edifício comercial) Volgograd (concurso)
Madri – Espanha Volgogrado – Rússia
Conclusão: não concluído (abril, 2024) Conclusão: não concluído (abril,
2024)
Valcotos (habitacional)
Madri – Espanha #12 (interior)
Conclusão: junho, 2019 São Paulo – São Paulo
Conclusão: abril, 2018
2016
MAIO SETEMBRO
Minas (residencial) Pierino (edifício residencial)
Nova Lima – Minas Gerais São Paulo – São Paulo
Conclusão: 2020 Conclusão: 2022/2023

Imagem 19: Hotel Maldives. Reprodução: Studiomk27
#5 (interior) DEZEMBRO
São Paulo – São Paulo Pátios (residencial)
Conclusão: maio, 2018 Mangaratiba – Rio de Janeiro
Conclusão: junho, 2021
NOVEMBRO
#6 (interior) 2018
São Paulo – São Paulo FEVEREIRO
Conclusão: setembro, 2019 Paraisópolis (institucional)
São Paulo – São Paulo
2017 Conclusão: não concluído (abril,
JANEIRO 2024)
Aplause Shed (institucional)
Rio de Janeiro – Rio de Janeiro MAIO
Conclusão: não concluído (abril, 2024) Signature (edifício residencial)
Punta del Este – Uruguai
MAIO Conclusão: não concluído (abril,
Javier Ferrero (edifício residencial) 2024)
Madri – Espanha
Conclusão: não concluído (abril, 2024) Barilla (concurso)
Pedivigliano – Itália
Sentosa (interior) Conclusão: não concluído (abril,
Singapura 2024)
Conclusão: janeiro, 2020
JUNHO
OUTUBRO Panorama (residencial)
3M (residencial) Los Angeles – EUA
São Paulo – São Paulo Conclusão: não concluído (abril,
Conclusão: novembro, 2020 2024)

Imagem 20: Sentosa. Reprodução: Studiomk27
2019 SETEMBRO
FEVEREIRO Fasano Itaim (comercial/
Ourânia (edifício residencial) habitacional e interior
São Paulo – São Paulo São Paulo – São Paulo
Conclusão: novembro, 2021 Conclusão: agosto, 2019
La Península (concurso) 2020
San Pancho – México AGOSTO
Conclusão: não concluído (abril, 2024) Rio de Janeiro Nacional
(concurso)
MAIO Rio de Janeiro – Rio de Janeiro
Artur Ramos (edifício residencial) Conclusão: não concluído (abril,
São Paulo – São Paulo 2024)
Conclusão: não concluído (abril, 2024)
2021
Praça (edifício residencial) JUNHO
São Paulo – São Paulo Cidade Jardim (concurso)
Conclusão: não concluído (abril, 2024) São Paulo – São Paulo
Conclusão: não concluído (abril,
Podil Lake (concurso) 2024)
Kiev – Ucrânia
Conclusão: não concluído (abril, 2024) 2022
FEVEREIRO
Air (comercial/habitacional) Cais (comercial/habitacional)
São Paulo – São Paulo Florianópolis – Santa Catarina
Conclusão: não concluído (abril, 2024) Conclusão: não concluído (abril,
2024)
Oak (interior)
São Paulo – São Paulo NOVEMBRO
Conclusão: março, 2022 Expo Osaka 2025 (concurso)
Osaka – Japão
Conclusão: não concluído (abril,
2024)

Imagem 21: Edifício Ourânia. Reprodução: Studiomk27
PRêMIOS
Desde 1994, o Studio MK27 já ganhou mais de 180 prêmios nacionais e internacionais, dentre eles o prêmio BIAB_X da Bienal Iberoamericana de 2016 pelo projeto do edifício “Vertical Itaim”, além de ser vencedor nas categorias “Edificações Comercial e Industrial” pelo projeto “La Península” e “Edificações Arquitetura de Interiores” pelo projeto “Casa na Areia”, ambos na 22° premiação do IABsp (Instituto dos Arquitetos Brasileiros) em 2019 e ter representado o Brasil na Bienal de Veneza de 2012. Outros prêmios de destaque são:
2001
- 4° Prêmio Usiminas Arquitetura em Aço/ Brasil/ Sede do Grupo Corpo
2004
- Prêmio Record House/ revista Architectural Record/ EUA/ Casa Du Plessis
2011
- Prêmio Gold/ Spark Awards/ EUA/ Casa Paraty
- Prêmio O Melhor da Arquitetura/ revista Arquitetura e Construção/ Brasil/ Loja Decameron
- Prêmio Casa do ano/ ArchDaily Chile/ Chile/ Casa Paraty
2012
- Prêmio Best of the Year/ revista Interior Design/ EUA/ Studio SC
- Prêmio Gold/ Spark Awards/ EUA/ Metro San Sebatian
- Prêmio Melhor desenho de interiores AZ Award/ revista Azure/ Canadá/ Casa V4
- Prêmio Record Interiors/ revista Architectural Record/ EUA/ Studio SC
2013
- Prêmio Melhor dos Melhores/ Iconic Awards/ Alemanha/ Casa Cubo
- Prêmio Melhor dos Melhores de Interiores/ Iconic Awards/ Alemanha/ Casa V4
- Prêmio Spark!/ Spark Awards/ EUA/ Casa MM
2014
- Prêmio AZ Awards Commercial/ Institucional Interiors/ Canadá/ Livraria Cultura
- Prêmio AIA/ International Design Awards/ EUA/ Casa Redux
2015
- Prêmio Gold/ IF Design Awards/ Alemanha/ Livraria Cultura
- Prêmio Gold/ a’Design Awards/ Itália Casa Tetris
2017
- Prêmio Obra do Ano 2017/ ArchDaily Brasil/ Brasil/ Casa na Mata
2022
- Prêmio Best Firm in Central &South America/ Architizer A+Awards/ USA/ Studio MK27
- Prêmio Hotel of the Year/ LOOP DESIGN Awards/ Portugal/ Hotel Patina Maldives
- Prêmio Best Furniture Design/ LOOP DESIGN Awards/ Portugal/ Brasilia Minotti
2023
- Prêmio Best Architeture Firm in Brazil/ Architizer A+Awards/ USA/ Studio MK27
- Prêmio Product Design of the Year/ LOOP DESIGN Awards/ Portugal/ Minotti Horizonte
- Prêmio Best Use of Colours/ World Architecture Festival/ Cingapura/ Turrell Pavilion
Das obras previamente mencionadas, iremos analisar de maneira detalhada a Casa Plana, na cidade de Porto Feliz – São Paulo e a Casa na Mata no Guarujá, litoral paulista.
casa plana
FICHA TÉCNICA
Cliente: Pessoa Física (não divulgado)
Local: Condomínio Fazenda da Boa Vista, Rodovia Castelo Branco Km 102,50 - Porto Feliz / São Paulo
Data de início do projeto: 2013
Data de conclusão da obra: 2016
Tipologia de uso: Residencial
Padrão arquitetônico: Arquitetura contemporânea
Diferenciais técnicos: Design / Sustentabilidade
Área de intervenção: 1.000m²
Arquitetura: Studio MK27 – Marcio Kogan, Lair Reis (autores)
Equipe: Carlos Costa, Carolina Castroviejo, Laura Guedes, Mariana Simas,
Oswaldo Pessano, Raquel Reznicek, Renato Périgo, Ricardo Ariza Miyabara (colaboradores)
Estrutural: Afaconsult
Interiores: Diana Radomysler
Fotos: Fernando Guerra
Planta

Imagem 22: Planta - Casa Plana. Reprodução: Studiomk27
ELEVAÇÕES

Imagem 23: Elevações - Casa Plana. Reprodução: Studiomk27
panorama
A casa plana, projeto assinado pelo escritório MK27, é localizada em um condomínio para casas de campo de alto padrão no interior de São Paulo. A localização permite que as edificações tenham um amplo terreno para construção e, consequentemente, uma grande área construída. Para a casa plana o escritório buscou desenvolver um objeto construtivo em acordo com as características naturais do terreno existente e aproveitando ao máximo sua extensão. Para isso, a cota mais alta existente é utilizada para implantação da edificação, fazendo com que seus acessos e áreas externas sejam alocados nos espaços de declive.
O conceito de forma do projeto, muito influenciado pela ideia inicial dos clientes, era de um objeto plano. O desenvolvimento da residência se baseou no aproveitamento horizontal da grande área disponível (7.000m² de terreno). A partir disso, apesar da grande escala do projeto, nenhuma estrutura verticalizada foi desenvolvida.
Imagem 24: Galeria. Reprodução: Studiomk27
A assinatura é de Marcio Kogan e Lair Reis. Os autores descrevem a edificação como uma estrutura simples e que referencia diretamente a arquitetura miesiana. “[...]. Além do rigor e da depuração formal, usamos o pilar metálico cruciforme, uma assinatura do mestre do minimalismo”. A influência citada tem origem nos trabalhos do arquiteto alemão Ludwig Mies Van der Rohe que é característico pelo uso do vidro em fachadas e de coberturas planas associadas a uma estrutura delgada, o que resulta em uma imagem de um plano flutuante. Vista de cima, a edificação se mistura e proporciona uma sensação de camuflagem. Tal sensação foi proporcionada pela mimetização da cobertura em relação ao aspecto do terreno ao redor.
ÁREA Externa
Os materiais presentes na área externa (concreto, cerâmica e pedra) são muito característicos do escritório. Com a preferência pelo uso de revestimentos de origem natural, eles compõem e trazem a identidade dos idealizadores nas 4 fachadas.
Externamente, um dos elementos de destaque na edificação é a cobertura. A estrutura se trata de uma plataforma rígida em concreto que se apoia sobre os pilares metálicos em formato de cruz. O apoio é feito de forma direta, não existindo vigas para distribuição horizontal das cargas. Sobre a cobertura existe um gramado, recurso conhecido como “telhado verde”. Esse recurso proporciona duas vantagens para residência em questão: o aumento do conforto térmico e a mimetização com o terreno do entorno, trazendo uma imagem de continuidade.
Imagem 25: Galeria. Reprodução: Studiomk27
Outro elemento característico da construção foi a presença do cobogó. Esse elemento foi utilizado com a finalidade de proporcionar uma interação maior entre áreas internas e externas, executado na face frontal do lote como um muro, sem causar grandes impactos na privacidade dos espaços internos. A solução utilizada proporcionou vista para a alameda dos flamboyants existente em frente ao terreno ao passo que controla a permeabilidade visual.
Imagem 26: Galeria. Reprodução: Studiomk27
Imagem 27: Galeria. Reprodução: Studiomk27
Para o fechamento foram utilizadas grandes esquadrias formadas basicamente por peles em vidro. Esses elementos, por não possuírem estruturas metálicas muito visíveis, constroem uma imagética mais limpa e de integração. Aliado a essas características, as peles de vidro podem ser totalmente abertas, o que permite a total integração com o exterior sem a existência de fechamento.
Imagem 28: Galeria. Reprodução: Studiomk27
Os acessos da edificação, tanto para veículos quanto pedestres, é feito lateralmente ao cobogó da fachada principal.
Imagem 29: Galeria. Reprodução: Studiomk27
ÁREA INTERNA
O projeto apresenta dois segmentos, divididos ao meio por uma galeria que comporta a coleção de fotografias do proprietário. De um lado, está a ala social do imóvel: contendo cozinha, sala de brinquedos, academia e área de serviços; do outro, fica localizada a área íntima, com cinco suítes. A galeria central é revestida por painéis ripados de madeira freijó e não possui portas, o que diminui ruídos visuais e cria uma linha fluida entre os espaços.

Imagem 30: Galeria. Reprodução: Studiomk27
As salas de estar estão localizadas nas extremidades da construção, com painéis de vidro que podem ser totalmente abertos, possibilitando maior integração com os ambientes externos e com o rico paisagismo do lugar. Essas grandes aberturas, juntamente com as zenitais, maximizam a ventilação e iluminação natural no projeto, auxiliando no conforto ambiental e na redução de custos a longo prazo.

Imagem 31: Sala de estar. Reprodução: Studiomk27
Outro traço de fluidez pode ser observado no projeto de interiores do imóvel, que busca uma redução do número de divisórias e utiliza o próprio mobiliário como forma de delimitar ambientes. Além disso, ao afastar a mobília das paredes, o espaço ganha amplitude visual, proporcionando uma experiência estética única.

Imagem 32: Sala de estar. Reprodução: Studiomk27
Materiais como concreto, tijolo, pedra e madeira foram utilizados em seu estado bruto, com exceção do vidro. Apesar de sua aparência rústica, cada material foi empregado de forma a criar linhas simples e bem definidas, que se estendem por todo lugar. Exemplo disso são os painéis de madeira ripada, o teto em concreto com marcas de formas em ripas e o piso de basalto flameado aplicados na suíte principal.

Imagem 33: Sala de estar. Reprodução: Studiomk27
CASA NA MATA

Imagem 34: Casa na Mata
Fotografia: Fernando Guerra
Ficha técnica:
Cliente: Pessoa física (não divulgado)
Local: Condomínio Iporanga, Guarujá, SP. Brasil.
Data de início do projeto: 2009
Data de conclusão da obra: 2015
Tipologia de uso: Residencial
Padrão arquitetônico: Arquitetura contemporânea
Diferenciais técnicos: Design / Sustentabilidade / Iluminação / Interiores / Paisagismo
Área de intervenção: 805m²
Arquitetura: Studio MK27
Autor: Marcio Kogan.
Co-autor: Samanta Cafardo.
Fotografia: Fernando Guerra

Imagem 35: Fotografia aérea - Casa na Mata.
Fonte: Fernando Guerra
Dentre o vasto portfólio de projetos firmados pelo Studio MK27, alguns destacam-se recebendo reconhecimento de entidades das áreas de arquitetura, design de interiores e paisagismo. A título de exemplo temos a Casa Na Mata, localizada no Guarujá, SP. O projeto particular - que começou a ser traçado no ano de 2009 e perdurou por seis anos até sua conclusão em 2015 - foi desenvolvido a pedido de um casal e seus quatro filhos como lar para evasão da capital de São Paulo. O refúgio foi implantado em um terreno do condomínio de luxo na Praia de São Pedro, litoral a cerca de duas horas do centro da megalópole e é amplamente divulgado e conhecido, colecionando selos de prêmios internacionais de arquitetura.

Prêmios pelo projeto:
iF Design Awards (2018) - Alemanha
Leaf Awards (2017) - Reino Unido
World Architecture Festival / Berlim (2016)
BluePrint Awards (2016) - Inglaterra
Imagem 36: Croqui - Casa na Mata
Fonte: Mk27's Substrack

Imagem 37: Vista aérea lateral - Casa na Mata
Fonte: Fernando Guerra
Implantação
O projeto cooperativo é assinado pelas co-arquitetas Diana Radomysler, Samanta Cafardo e pelo fundador Marcio Kogan e ocupa uma significativa área de 805m2 em região litorânea, contemplando uma visão panorâmica de elementos contrastantes: tanto a vegetação densa, que permeia sua estrutura em unicidade, como também a vista para o oceano da costa paulista.
Imagens 38 a 42: Casa na Mata
Reprodução: Fernando Guerra
As leis brasileiras de proteção ambiental restringia a equipe a trabalhar com uma taxa de ocupação do espaço pequena, tornando difícil para os arquitetos definirem o levantamento da casa em uma área muito confinada. Contudo, as alternativas adotadas para lidar com esses impasses resultaram na proposta de soluções arquitetônicas mais criativas e coerentes com as características regionais a serem tomadas pelos co-autores:
A edificação foi implantada em um terreno de topografia acidentada e vegetação densa, em meio à Mata Atlântica, que é um dos biomas de grande diversidade ecológica e em processo contínuo de degradação no país, o que torna ainda mais exclusiva a interação entre espaço construído e paisagem natural, e os elementos arquitetônicos incorporados pela equipe de projeto foram voltados a potencializar essa conexão entre arquitetura e natureza e vincular ao máximo os ambientes da casa ao seu entorno.

Imagem 43: Planta baixa - Primeiro piso - projeto Casa na Mata
Fonte: Studio MK27 - Marcio Kogan + Samanta Cafardo, Fernando Guerra

Os elementos de contato entre a encosta e a construção - como, por exemplo, os decks de madeira - foram moldados para respeitar a terra existente. Na parte em que sai da montanha, elevou-se a estrutura em dois pilares que tocam o chão do terreno, orientando-a para o lado da montanha, aproveitando as incríveis vistas do oceano e a iluminação natural.
Imagem 44: Ilustração com modelo - Implantação Casa na Mata.
Reprodução: Studio MK27

Imagem 45: Elevação lateral: Corte AA - projeto Casa na Mata.
Disponível em: Jungle House gallery - Archdaily
Além disso, adotou-se um panorama invertido em seu levantamento, separada em três pavimentos: térreo (0), bloco íntimo (+1) e bloco social (+2).

Imagem 46: Plantas - Casa na Mata.
Reprodução: Arquitectura Viva N° 192
Essa organização dispõe aos seus moradores um fluxo ascendente quanto à setorização de seus espaços de ocupação, uma vez que o programa se difere do que é comumente visto em residências ao dividir as áreas de convivência (a piscina, a sauna e a área social) estão na cobertura, e os dormitórios, no pavimento inferior.
A presença dessas áreas de convívio no topo da construção permite um melhor aproveitamento da planta aberta e integração com a paisagem, enquanto a privacidade e independência dos quartos no pavimento inferior garantem momentos de descanso tranquilos.
Panorama e Fluxo Interno

Imagem 47: Planta baixa | Pavimento 0: Terra - projeto Casa na Mata
Reprodução: Studio Mk27
O projeto começou com um corte transversal. Antes de entrar no espaço fechado, passa-se por um espaço intermediário, envolto em concreto e que abriga uma obra luminosa do artista Olafur Eliasson. A partir desse espaço amplo que configura um abrigo sombreado para as crianças brincarem e é localizado no térreo, sendo protegido pela projeção da casa, partem as escadas para acessar o volume da casa que “interrompe” a laje de concreto para uma sala de estar aberta com seis quartos - cinco dos quais têm pequenas varandas e redes - e uma sala de TV. Estão localizados também nesse primeiro piso os serviços da casa.
Imagens 48 a 50: Pavimento 0: primeiro nível - Casa na Mata.
Reprodução: Fernando Guerra / Studio Mk27

Imagem 51: Planta baixa | Pavimento intermediário de dormitórios - projeto Casa na Mata.
Disponível em: Milimet Design - Jungle House
Após adentrar o espaço que rompe a laje de concreto do térreo através da escadaria, temos o primeiro andar (segundo pavimento da casa), contando com seis quartos, cinco deles com pequenas varandas com redes e maior contato com a área externa - e uma sala de TV.

Imagem 52: Planta baixa | Pavimento intermediário de dormitórios - projeto Casa na Mata.
Disponível em: Milimet Design - Jungle House

Imagem 53: Planta baixa | Pavimento +2: Terraço - projeto Casa na Mata.
Disponível em: Milimet Design - Jungle House
No último andar, se localizam em extremidades opostas as duas áreas molhadas, onde se encontram uma banheira de hidromassagem e a casa de sauna de um lado e uma piscina de borda infinita e fogueira do outro, divididas pelo espaço de estar e convivência familiar, caracterizando a função de lazer e social do pavimento. O corte adotado no projeto desde o início visava o aproveitamento de sobrepor a piscina, semiconstruindo-a na laje, não perdendo nenhuma área no chão abaixo. Além disso, a piscina de borda infinita, bem como a borda elevada em relação à altura do deck, fazem com que a vista e a paisagem sirvam como uma moldura em toda extensão da linha d'água.

Imagem 54: Planta baixa | Pavimento superior: terraço - projeto Casa na Mata.
Disponível em: Milimet Design - Jungle House
Interior e Materiais
A arquitetura da casa privilegiou o uso de concreto aparente e madeira expostos, tanto nos espaços interiores quanto no exterior. No pavimento intermediário os quartos têm protetores solares de madeira, brises-soleil, montados como portas dobráveis que podem ser manipuladas pelos usuários de acordo com as necessidades climáticas proporcionando conforto termoacústico e um diálogo entre a estética das áreas internas e externa através da incorporação de elementos como os painéis de madeira ripada Accoya e os brises sanfonados de Muxarabi (elemento arquitetônico de origem na cultura oriental, os Muxarabis são treliças de madeira com aberturas geométricas ou padrões recortados em painéis ou grades. Na Casa da Mata, a proposta foi a utilização da técnica em madeiras Accoya semelhante à dos paineis e mobiliário) atuando tanto na proteção e fechamento das sacadas, garantindo a privacidade dos dormitórios, quanto na regulação da iluminação natural direta e da ventilação cruzada. Além disso, os recortes geométricos dos brises propicia o aparecimento de padrões de sombreamento nos ambientes sob a incidência solar, agregando também uma funcionalidade estética à escolha.
Imagens 53 a 57: Dormitórios e acessos do segundo pavimento - Casa na Mata.
Reprodução: Fernando Guerra
Para diminuir a altura do último andar e, assim, obter uma proporção externa mais horizontal para esse volume sem haver uma diminuição do pé direito da sala de estar, o piso desse ambiente foi rebaixado em cerca 27 cm em relação à área de lazer externa. O projeto de interiores, sob responsabilidade de Diana Radomysler, procurou criar uma atmosfera leve, moderna e aconchegante, sem abrir mão do uso de elementos naturais aparentes, como o concreto armado, ou da incorporação de mobiliário de assinatura em tonalidades neutras.
Imagens 58 a 63: Sala de estar e união com área externa de lazer. Terraço - Casa na Mata.
Reprodução: Fernando Guerra
Já no paisagismo, projetado por Isabel Duprat, buscou-se a replicação de espécies nativas para incorporá-las ao projeto em busca de uma percepção harmônica da edificação com o entorno. Quando se está na casa, a relação com a vegetação circundante ocorre não apenas através da conexão visual, mas também através da interação com as copas de árvore que cercam os decks de madeira das áreas de lazer, bem como com as plantas de menor porte inseridas na parte interna, tornando a experiência de planta aberta e a relação entre os espaços homogênea, de modo em que os limites entre casa e jardim são difusos. Concreto aparente, acabamentos em madeira natural tratada, vidros e uma grande variedade de plantas foram os principais componentes na construção da casa, que fizeram com que ela se inserisse na paisagem da forma mais discreta possível. Com linhas simples e limpas, características das edificações projetadas pelo escritório de Marcio Kogan.
Imagens 64 a 65: Paisagismo de Isabel Duprat - Casa na Mata.
Reprodução: Fernando Guerra





















































Comentários