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Marta Moreira

  • Foto do escritor: ACR 113
    ACR 113
  • 2 de jun. de 2022
  • 12 min de leitura

Atualizado: 18 de jul. de 2022

sobre a arquiteta


Marta Moreira nasceu em São Paulo, no dia 2 de dezembro de 1962, é arquiteta e urbanista, professora e vice-presidente da Associação de Ensino Escola da Cidade e sócia-fundadora do escritório de arquitetura MMBB. Foi também professora visitante da Facultad Arquitectura y Diseño de la Universidad Finis Terrae, em Santiago (Chile), no ano de 2013 e foi professora da Universidade Braz Cubas, Mogi da Cruzes, no período de 1992 a 1995.⁣


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Figura 1: Marta Moreira

Disponível em: < https://www.architecturalrecord.com/articles/5859-marta-moreira>.


A arquiteta é considerada um dos principais nomes da nova geração de arquitetos de São Paulo, tendo suas obras indicadas a diversos prêmios nacionais e internacionais. À frente do escritório paulista MMBB Arquitetos desde 1991, Marta Moreira divide a responsabilidade com os arquitetos e urbanistas Milton Braga e Maria João Figueiredo. Além disso, o MMBB Arquitetos é um dos principais destaques da geração de arquitetos pós ditadura e é conhecido pela alta qualidade de seus projetos de obras públicas. A postura crítica e reflexiva faz com que as suas atividades se ampliem para o âmbito acadêmico e cultural, na participação e organização de seminários, eventos culturais e exposições, assim como na pesquisa universitária e docência.

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Figura 2: Da esquerda para direita: Marta Moreira, Milton Braga e Maria João Figueiredo.

Disponível em: <https://ideazarvos.com.br/magazine/conheca-a-trajetoria-do-escritorio-mmbb>


Em entrevista para o Studio Casa, Marta Moreira contou que seu interesse pelo urbanismo manifestou-se na época da escola. Quando formou-se na FAU, houve o processo da saída da indústria da cidade de São Paulo, deixando disponível a área ferroviária e a várzea do Rio Tietê. Assim, ela escolheu esses locais para estudo, pois eles proporcionavam a oportunidade de analisar um problema que estava além do setor econômico e estrutural. O desafio principal era como desfrutar da cidade em locais com tais características. De acordo com Marta, resolver impasses urbanos é uma atitude política do arquiteto na sociedade, o profissional deve-se colocar no local de imaginar quais são as estratégias e ações necessárias para resolvê-los, contando sempre com uma equipe multidisciplinar para discutir as questões que envolvem o projeto.

Marta Moreira, juntamente com seus parceiros de escritório, participou da elaboração de obras indicadas a prêmios nacionais e internacionais, como o Estacionamento Trianon (4ª Bienal Internacional de Arquitetura de São Paulo, categoria Projetos - 1999), Conjunto Habitacional Jardim Edite (Prêmio APCA de Arquitetura subcategoria Urbanidade - 2013) e o SESC 24 de Maio (Prêmio ArchDaily Building of the Year, categoria Arquitetura Pública - 2019).


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Figuras 3 e 4: Garagem subterrânea Trianon, na Praça Alexandre de Gusmão – São Paulo, 1996

Disponível em: <https://spbr.arq.br/project/garagem-trianon-2/>



PROJETOS


Abaixo, listamos alguns dos principais projetos, nacionais e internacionais, do escritório MMBB arquitetos:

  • Poupatempo Itaquera – São Paulo – 1999

  • Reforma da OCA de Niemeyer – São Paulo – 2000

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Figura 5: interior da Oca de Niemeyer

Disponível em: <https://www.galeriadaarquitetura.com.br/projeto/mmbb-arquitetos_/oca/2511>


Casa em Aldeia da Serra – São Paulo – 2001 - MMBB e SPBR Arquitetos

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Figuras 6 e 7: Casa em Aldeia da Serra

Disponível em: <https://www.galeriadaarquitetura.com.br/projeto/mmbb-arquitetos_spbr-arquitetos_/casa-em-aldeia-da-serra/1871>

  • SESC 24 de Maio – São Paulo – 2002 - MMBB e Paulo Mendes da Rocha

  • Escola CHB F1 – Campinas, SP – 2003

  • Residência no City Boaçava – São Paulo – 2004

  • Casa e Estúdio na Vila Romana – São Paulo – 2006

  • Córrego do Antonico (Projeto Urbano) – São Paulo – 2008


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Figura 8: Projeto urbano Córrego do Antonico

Disponível em: <https://www.galeriadaarquitetura.com.br/projeto/mmbb-arquitetos_/projeto-urbano-corrego-do-antonico/1358.


  • Jardim Edite – São Paulo – 2008 - MMBB e H+F Arquitetos

  • Centro Musical – Campos de Jordão, SP – 2009

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Figuras 9 e 10: Centro Musical em Campos do Jordão, SP

Disponível em: <https://www.galeriadaarquitetura.com.br/projeto/mmbb-arquitetos_/centro-musical-em-campos-de-jordao/167>.


  • Residência na Serra das Cabras – Campinas, SP – 2011

  • Residência na LAPA – São Paulo - 2012

  • Biblioteca ITA – São José dos Campos, SP – 2014

  • Renovação da Biblioteca Monteiro Lobato – São Bernardo do Campo – 2014

  • Instituto Tecnológico de Aeronáutica ITA – São José dos Campos, SP – 2014 - MMBB, METRO Arquitetos Associados e Piratininga Arquitetos Associados

  • Museu dos Coches – Lisboa, Portugal – 2015

  • Edifício na rua Suzano – São Paulo – 2015

  • Clichy Batignolles – Paris, França – 2015

  • Centro Cultural e Recreativo Clube Pinheiros – São Paulo – 2017

  • Surmonte RDR 30 – Santiago, Chile – 2018

  • Pavilhão Brasil – DUBAI, Emirados Árabes – 2020

  • Zarvos Residencial Floresta – São Paulo – 2021



obras


Dentre as principais obras da arquiteta Marta Moreira, iremos destacar, primeiramente, a obra SESC 24 de Maio e, logo depois, o Conjunto Habitacional Jardim Edite.


SESC 24 DE MAIO


FICHA TÉCNICA

Local: R. 24 de Maio, 109 - República, São Paulo - SP

Área: 27865 m²

Ano: 2002 - 2017

Tipologia de uso: arquitetura de uso misto; centro comunitário; reabilitação

Autores: Marta Moreira, Milton Braga e Fernando Mello Franco (MMBB Arquitetos), em parceria com Paulo Mendes da Rocha


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Figura 11: SESC 24 de maio visto pelo satélite

Disponível em: <https://www.google.com/maps/place/Sesc+24+de+Maio/@-23.5441317,-46.6399861,182m/data=!3m1!1e3!4m6!3m5!1s0x0:0xded200b4faa750e1!4b1!8m2!3d-23.5441822!4d-46.6399392>



Análise da Obra


O prédio envidraçado do Sesc 24 de Maio se destaca na região central de São Paulo juntamente com o Teatro Municipal, a Galeria do Rock, a Praça da República e a Praça das Artes.

O projeto começou a ser feito em 2002 e as obras terminaram somente em 2017, o que gerou expectativa pelo seu grande valor no campo educativo, cultural e de bem-estar.


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Figura 12: Fachada de vidro do SESC 24 de Maio

Disponível em: <https://www.archdaily.com.br/br/889788/sesc-24-de-maio-paulo-mendes-da-rocha-plus-mmbb-arquitetos>


O projeto apropriou do prédio da loja antiga de departamentos Mesbla. Assim, no reparo da estrutura, pilares foram construídos de 14 em 14 metros, para gerar áreas livres em cada andar.

O Sesc comporta teatro, biblioteca, restaurante, espaço de convivência, exposições, áreas para práticas de atividades esportivas e corporais, além da piscina na cobertura. Assim, trabalhadores do comércio de bens, serviços e turismo, além da população em geral, podem usufruir dessa estrutura.


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Figura 13 e 14: Distribuição de atividades pelos andares do prédio

Disponível em: <https://guia.folha.uol.com.br/passeios/2017/08/sao-paulo-ganha-polos-culturais-com-novo-sesc-e-instituto-moreira-salles-veja-mais-espacos.shtml>


O projeto tem como objetivo alterar a função do prédio, adaptando-o para ser uma galeria de passagem livre, relacionar mais de um nível com pé direito duplo, além de oferecer áreas com jardins suspensos e espelhos d’água.

Já no que se refere à mobília, cadeiras e mesas foram caracterizados em chapa metálica, já que esse material é resistente e admite a utilização de colorações diversas.


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Figura 15: Mobília colorida feita de chapa metálica localizada na biblioteca

Disponível em: <https://m.galeriadaarquitetura.com.br/slideshow/newslideshow.aspx?idproject=4578&index=6>


No que tange às características inovadoras do projeto, a principal é o componente reto, já que tem-se uma grande altura e uma largura menor e isso faz com que ele se destaque na região que se localiza. Outro traço diferencial é o jardim da piscina, que não se fecha verticalmente, além de ter área menor do que os pavimentos que se situam abaixo.


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Figuras 16 e 17: Piscina do SESC, na cobertura do edifício


A circulação vertical do Sesc é feita por meio de escadas, elevadores e rampas, esta última sendo o elemento principal, pois têm grandes proporções e boa visibilidade do edifício. Esse componente também consegue ordenar os fluxos entre os pavimentos. Ademais, o lote do centro cultural com os lotes dos vizinhos é irregular, e isso faz com que a área de circulação com caixa de elevadores e escadas fiquem localizados no canto esquerdo e na parte de cima do edifício, se considerada a orientação da planta.


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Figuras 18 e 19: Rampas de acesso aos pavimentos do prédio


Em uma de suas fachadas, referente à rua 24 de Maio, consegue-se observar uma mistura de vãos e cheios, o que é causado pela distinção nos desenhos e nas lajes utilizadas em cada andar. Isso causa características espaciais complexas e personalizadas.


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Figuras 20 e 21: Fachadas do prédio do SESC 24 de Maio


O arranjo de ocupações pelos 15 pisos da construção é realizado desse modo: no subsolo, com entrada na rua 24 de Maio, se localiza o teatro, com uma plateia retangular de 216 andares, o café e a loja própria do SESC.

Já no térreo, que é a área principal de acesso ao edifício, há um espaço de circulação livre, já que está aberto ao calçadão da Rua Dom José de Barros e também para a rua 24 de Maio. Todas as plantas foram retiradas do site do escritório MMBB Arquitetos.


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Figura 22: Planta do térreo


No andar após o térreo, localiza-se a administração do SESC, no qual a equipe realiza seus trabalhos. No próximo andar, considerado o segundo pavimento, há a comedoria, que serve mil refeições por dia, subsidiadas para o trabalhador do comércio de bens e serviços. Além disso, a cafeteria que também se localiza nesse andar serve lanches e bebidas no período da tarde e da noite.


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Figuras 23 e 24: Plantas do primeiro e do segundo pavimento, respectivamente.


Já o terceiro andar é o pavimento de convivência, em que há bancos, mesas coletivas e poltronas. Logo acima, há o andar da biblioteca, de tecnologias e arte, em que há um enorme acervo de livros, computadores e locais específicos para performances e apresentações.

O quinto andar é o de exposições, em que há a realização de mostras artísticas em um salão central, junto com salas de apoio.


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Figuras 25, 26 e 27: Plantas do terceiro, quarto e quinto pavimentos, respectivamente


Logo no sexto pavimento, há oficinas, como cursos e atividades de desenvolvimento em salas de aprendizagem.

Já o próximo andar é dedicado para a odontologia, onde há uma clínica com consultórios e salas para diagnóstico de imagem. Subindo para o oitavo pavimento, tem-se a área de esportes, em que existem três salas com atividades para diferentes faixas-etárias, como a parede de escalada.


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Figuras 28, 29 e 30: Da esquerda para direita, plantas do sexto, sétimo e oitavo pavimento


No nono andar, é um espaço dedicado a ginásticas e brincadeiras infanto-juvenis, enquanto no décimo pavimento há um salão central com espelhos e pisos de madeira para realização de desenvolvimento corporal livre e dança, além de salas que contêm esteiras e bicicletas.

Subindo para o décimo primeiro andar, depara-se com o jardim da piscina e outra cafeteria, em que há um ambiente com sofás, mesas e cadeiras para descanso e um espelho d’água como elemento estético.


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Figura 30, 31 e 32: Plantas do nono, décimo e décimo primeiro pavimento, da esquerda para direita


Já no penúltimo andar, tem-se o vestiário, que seria um apoio á piscina, possuindo chuveiros, armários e sanitários.

A cobertura, ou décimo terceiro pavimento, é exclusivamente dedicada à piscina, que é quadrada e comporta até 400 pessoas e tem profundidade máxima de 1,40m.


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Figuras 33 e 34: Plantas do décimo segundo pavimento e da cobertura, respectivamente



conjunto habitacional jardim edite


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Figura 35: Conjunto Habitacional Jardim Edite - São Paulo

Disponível em: https://www.archdaily.com.br/br/01-134091/conjunto-habitacional-do-jardim-edite-slash-mmbb-arquitetos-plus-h-plus-f-arquitetos


FICHA TÉCNICA

  • NOME: conjunto habitacional Jardim Edite

  • LOCAL E ANO: Av. Engenheiro Luís Carlos Berrini - Itaim Bibi, São Paulo - SP, Brasil- 2010/2013

  • TIPOLOGIA DE USO: arquitetura de uso misto; habitação e serviços

  • ÁREA DO TERRENO/ÁREA CONSTRUÍDA: 25.714 m²

  • PROJETO DE ARQUITETURA: MMBB arquitetura em parceria ao escritório Arquitetos H + F

  • PROJETO ESTRUTURAL : Kurkdjian e Fruchtengarten Engenheiros Associados (Projeto 2008) e Projetal Projeto Estrutural e Consultoria (Projeto 2010)

  • CLIENTES: SEHAB, Prefeitura de São Paulo


Análise da Obra


O projeto de conjunto habitacional foi desenvolvido para ocupar o local da favela Jardim Edite. A região estava se desenvolvendo rapidamente, principalmente com o crescimento do setor financeiro instalado em Itaim Bibi e pela inauguração da Ponte Estaiada, que se tornou um cartão postal de São Paulo.

O projeto também articulou a instalação de três instrumentos públicos para ter uma maior integração do conjunto de habitação social com a vizinhança: uma creche, uma unidade básica de saúde e um restaurante-escola. Eles poderiam ser utilizados tanto pelos moradores quanto pelo público das grandes empresas da região.

Um dos objetivos foi executar uma construção duradoura, mas de baixo custo, que resolvesse os problemas de infraestrutura da favela, trouxesse melhor qualidade de vida para aquela população e traria também um ambiente urbano belo.

“O trabalho mais fundamental no projeto foi essa sobreposição de usos, dos equipamentos poderem compartilhar o mesmo lote, a mesma área com as habitações, porque a gente sabe que existe uma demanda enorme por terrenos na cidade de São Paulo. Então, sempre é uma dificuldade” Marta Moreira

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Figura 36: corte longitudinal Jardim edite


Para maior integração da habitação, os arquitetos decidiram realizar um projeto que fosse semelhante às construções ao redor. Possuem torres verticais de 17 pavimentos e volumes horizontais com blocos de 4 andares sem elevadores para atender famílias com menos recursos. Existem três torres de 17 pavimentos e duas lâminas horizontais.

O projeto possui 252 unidades habitacionais de 50 m² , um restaurante-escola de 850 m², uma creche de 1400 m² e uma unidade básica de saúde de 1300 m².


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Figura 37: distribuição do programa Jardim Edite

Disponível em: <https://www.archdaily.com.br/br/01-134091/conjunto-habitacional-do-jardim-edite-slash-mmbb-arquitetos-plus-h-plus-f-arquitetos>


As torres possuem 60 unidades habitacionais cada, a lâmina 1 possui 40 unidades e no térreo há o restaurante escola e a UBS e a lâmina 2 possui 32 unidades e no térreo se localiza a creche.


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Figura 38: distribuição das torres e lâminas


No projeto da fachada foram utilizadas técnicas de luz ( cores claras pintadas) e sombras ( janelas com grades escuras) que aliam o design sóbrio e cria um grafismo de faixas e sombras. Além de design, também oferecem uma solução funcional. Foi criada uma saliência de 50 centímetros que pode ser transformada em um armário no interior da residência com profundidade de 60 centímetros, criando assim um espaço extra. A saliência também cria uma proteção do caixilho contra a chuva, já que não existe uma empena.


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Figuras 39 e 40: Fachada Jardim Edite


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Figura 41: saliência das janelas


Não foram colocados pátios fechados ou recuos laterais entre os prédios e a grade e sim amplas áreas incorporadas ao passeio público, o que resultou em calçadas largas com vagas de estacionamento voltadas para a população geral da região.


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Figura 42: calçadas largas ao redor da edificação


Além disso, as áreas comuns do prédio também foram planejadas para serem áreas de convívio, como os corredores, que tornam-se uma espécie de varanda comunitária, com janelas abertas ao exterior, permitindo o cultivo de plantas.


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Figura 43: Corredor do Conjunto Habitacional


No projeto também implementaram a ventilação cruzada, que traz moradias mais saudáveis, ventiladas e iluminadas.


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Figura 44: Interior de um dos apartamentos do Conjunto Habitacional


Nas construções da creche e da unidade básica de saúde foram desenvolvidas paredes de elementos vazados, que ao mesmo tempo que permitem a ventilação e iluminação das salas e consultórios também trazem maior privacidade.


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Figura 45: elementos vazados na creche

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Figura 46: elementos vazados na UBS


As estruturas da construção foram feitas de concreto moldado in loco. Inicialmente tinha a intenção de se utilizar também peças pré-fabricadas, mas não foi possível pelo custo. Nos fechamentos foi utilizada alvenaria revestida. A intenção era criar uma construção barata, já que grande parte do projeto foi pago pela prefeitura, mas que seria duradoura.



plantas da lâmina 1:


Essa lâmina possui o restaurante escola e a UBS no térreo e 4 pavimentos de mesma configuração.


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Figura 47: planta restaurante-escola


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Figura 48: planta restaurante-escola ilustrada com cores


Legenda: roxo: recepção e espera

amarelo: sanitários

vermelho: despensa e máquinas

verde escuro: administração

laranja: cozinha

azul escuro: vestiário funcionários

rosa: salão

verde claro: jardim

azul claro: sala de aula


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Figura 49: planta UBS


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Figura 50: planta UBS ilustrada com cores


Legenda: roxo: consultórios

amarelo: salas de coleta, de imunização, de inalação e de curativos

vermelho: farmácia

azul escuro: recepção e administração

verde claro: salas de fisioterapia, de terapia ocupacional, de terapia em grupo e atendimento ao idoso

azul claro: sanitários



plantas lâmina 2:


Essa lâmina possui a creche no térreo e 4 pavimentos de mesma configuração.


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Figura 51: planta creche pavimento térreo


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Figura 52: planta creche pavimento térreo ilustrada com cores


Legenda: rosa: pátio com tanque de areia

laranja: salas

azul claro: sanitários

verde claro: cozinha e despensa

amarelo: coordenação e direção

vermelho: pátio coberto

roxo: brinquedoteca

verde escuro: sala dos professores


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Figura 53: planta creche primeiro pavimento


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Figura 54: planta creche primeiro pavimento ilustrada com cores


Legenda: rosa: cozinha e lactário

verde: berçários

azul claro: local de banho e troca


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Figura 55: planta unidades habitacionais das lâminas 1 e 2


As habitações das duas lâminas seguem essa mesma planta, com 4 apartamentos em cada andar, onde os 2 da esquerda possuem um acesso e os 2 da direita outro, não sendo possível acessar o lado oposto do mesmo andar. Todos os apartamentos possuem a mesma planta, estão apenas espelhados. Possuem em seu interior uma sala, uma cozinha, um banheiro e 2 quartos. O acesso aos andares nas duas lâminas ocorrem apenas por escadas, pois isso barateia o custo da obra e permite que famílias de menor condição financeira também possam habitar no conjunto.

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Figura 56: planta unidades habitacionais das lâminas 1 e 2 ilustrada com cores


Legenda: rosa: sala

verde: banheiro

azul escuro: cozinha

amarelo: quartos



plantas torres 1, 2 e 3


As três torres possuem a mesma configuração, possuem apenas unidades habitacionais. São 17 pavimentos , sendo 15 pavimentos habitacionais, todos com a mesma planta.


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Figura 57: planta unidades habitacionais das torres 1, 2 e 3


Cada andar possui 4 unidades habitacionais espelhadas, sendo as duas da extremidade com uma configuração e as do meio outra. Pintado em azul na imagem acima é possível observar a cozinha de cada unidade, de rosa está a sala, de amarelo está pintado os quartos, que cada apartamento possui 2 e de verde são os banheiros, que cada unidade possui 1. No meio da edificação há o ambiente de circulação vertical, do lado esquerdo são os elevadores e do lado direito são as escadas. As unidades habitacionais das extremidades possuem a janela da sala voltada para a rua, já as unidades do meio possuem a janela voltada para o corredor do andar.


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Figura 58: planta unidades habitacionais das torres 1, 2 e 3 ilustrada com cores


Legenda: rosa: sala

verde: banheiro

azul escuro: cozinha

amarelo: quartos




referências

  • Sesc 24 de Maio - Esporte | Galeria da Arquitetura. Disponível em: <https://www.galeriadaarquitetura.com.br/projeto/mmbb-arquitetos_paulo-mendes-da-rocha_/sesc-24-de-maio/4578>. Acesso em: 1 maio. 2022.

  • entrevista 075.01: Paulo Mendes da Rocha: sobre o edifício Sesc 24 de Maio | vitruvius. Disponível em:<https://vitruvius.com.br/revistas/read/entrevista/18.075/7107?page=2>. Acesso em: 1 maio. 2022.

  • projetos 206.02 projeto institucional: Sesc 24 de Maio | vitruvius. Disponível em: <https://vitruvius.com.br/revistas/read/projetos/18.206/6886>. Acesso em: 1 maio. 2022.

  • MMBB. Disponível em: <https://www.mmbb.com.br/projects/view/45>. Acesso em: 1 maio. 2022.

  • MICHAEL, C. [OCUPAÇÃO] SESC 24 de maio e a cidade: uma análise projetual por meio da metodologia de Francis Ching. Disponível em: <http://revista5.arquitetonica.com/index.php/magazine-1/arquitetura/ocupacao-sesc-24-de-maio-e-a-cidade-uma-analise-projetual-por-meio-da-metodologia-de-francis-ching2>. Acesso em: 1 maio. 2022.

  • DOS, C. arquiteta brasileira. Disponível em: <https://pt.wikipedia.org/wiki/Marta_Moreira_(arquiteta)>. Acesso em: 4 maio. 2022.

  • CASA DA ARQUITECTURA. Studio Casa #04: Entrevista a Marta Moreira YouTube, 26 abr. 2020. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=cDOV56QjMkU>. Acesso em: 4 maio. 2022.

  • BRASIL, A. ArchDaily Brasil Entrevista: Marta Moreira / MMBB arquitetos. Disponível em: <https://vimeo.com/34474761>. Acesso em: 4 maio. 2022.

  • ‌MMBB Arquitetos | Galeria da Arquitetura. Disponível em: <https://www.galeriadaarquitetura.com.br/escritorio-de-arquitetura/a-p/mmbb-arquitetos/110276/>. Acesso em: 5 maio. 2022.

  • Garagem Trianon | spbr. Disponível em: <https://spbr.arq.br/project/garagem-trianon-2/>. Acesso em: 5 maio. 2022.

  • GALERIA DA ARQUITETURA. Galeria da Arquitetura | Jardim Edite - MMBB YouTube, 16 abr. 2014. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=Yh00sn59ilI>. Acesso em: 2 maio. 2022

  • KALLASNET. Kallas Jardim Edite YouTube, 20 fev. 2014. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=9KRPVacOjnk>. Acesso em: 2 maio. 2022.


 
 
 

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