Oscar Niemeyer
- ACR 113
- 17 de dez. de 2021
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Atualizado: 27 de dez. de 2021
Oscar Niemeyer Ribeiro Soares Filho foi um dos arquitetos mais respeitado em todo o mundo. Foi responsável por grandes inovações no movimento moderno, com uma das características mais marcantes o uso de curvas em suas edificações. Seus exatos 468 projetos são referências até hoje para a arquitetura, surpreendendo estudantes da área e leigos com suas formas e técnicas inusitadas.

Imagem 01: Oscar Niemeyer
Fonte: Archidaily
Nasceu na Rua Passos Manuel, bairro de Laranjeiras, no Rio de Janeiro, no dia 15 de dezembro de 1907. Filho de Oscar de Niemeyer Soares e Delfina Ribeiro de Almeida.
Em 1928 casou-se com Anita Baldo, filha de imigrantes italianos, com quem teve uma filha, Anna Maria Niemeyer. Para sustentar a família, trabalhava com o pai na tipografia, o que fez com que seu talento no desenho surgisse.
Em 1929, entrou para a Escola Nacional de Belas Artes no Rio de Janeiro, onde concluiu sua formação de Engenheiro-Arquiteto em 1934. Iniciou-se na profissão como estagiário no escritório de Lúcio Costa e Carlos Leão dois anos antes mesmo de se formar. Foi nesse período que Niemeyer começou a ser conhecido nacionalmente por ter se envolvido no projeto do prédio do Ministério de Educação e Saúde de Le Corbusier.
Em 1940, Niemeyer conheceu o então prefeito de Belo Horizonte, Juscelino Kubitschek. Convidado pelo político, realizou seu primeiro grande projeto, o Conjunto Arquitetônico da Pampulha, bairro da capital mineira ainda em formação. O projeto era formado por um cassino (hoje Museu de Arte da Pampulha), hotel (não executado), restaurante, clube náutico e a Igreja de São Francisco de Assis.
Oscar Niemeyer, em 1945, recebeu o convite de projetar, ao lado de diversos outros arquitetos internacionais, o Edifício da Organização das Nações Unidas, em Nova Iorque. Nesse momento, o arquiteto se uniu ao Partido Comunista Brasileiro.

Imagem 02: Sede da ONU em 1947
Fonte: Archidaily
Em 1956 Niemeyer foi convidado por JK para criar a mais nova capital do país, sua participação nesse projeto foi decisiva para a construção da então Brasília. E foi assim que projetou diversas obras para a capital, como o Palácio do Planalto, a Catedral de Brasília, o Congresso Nacional, o Palácio da Alvorada, entre outros. Nessa época, o arquiteto começou a assimilar alguns dos ideais do brutalismo, como colunas estruturais sem reboco ou pintura e uso de concreto aparente.

Imagem 03: Oscar Niemeyer Brasília
Fonte: Archidaily
Durante a ditadura militar, Niemeyer fundou a “Módulo”, revista a qual eram publicadas suas ideias políticas e seu trabalho. Porém, como o arquiteto era filiado ao Partido Comunista, a publicação foi proibida pelos militares. Esse fato, aliado à perseguição política provocou seu em 1964 para a França. Nesse tempo, projetou diversas edificações em todo o mundo. Sua principal característica era o uso do concreto, vidro, curvas e vãos livres.
Sua primeira grande exposição no exterior foi em junho de 1965, com a mostra “Oscar Niemeyer, Architect de Brasília”, no museu de Artes Decorativas, que ficava no Museu do Louvre.
Para poder trabalhar no país com os mesmos direitos de um arquiteto da França, o presidente francês lhe concedeu uma licença especial. Assim, em 1966 participou da elaboração da nova sede do Partido Comunista Francês, juntamente a Jean Deroche e Paul Chemetov. Com conceitos futuristas elaborados por Niemeyer, anteriormente utilizado em várias de suas obras, o edifício foi concluído apenas em 1980, sendo um dos mais demorados projetos do arquiteto em toda sua vida.

Imagem 04: Sede do Partido Comunista Francês
Fonte: Archidaily
Em 1971 foi lançada na França a primeira peça mobiliária de Niemeyer, uma poltrona. E um ano depois ele abre seu primeiro escritório em Paris.


Imagem 05: Poltrona projetada por Niemeyer
Fonte: Estado de Minas
Em 1980, Niemeyer voltou para o Brasil e, a partir de então realizou outras dezenas de obras por todo o país, como o Memorial JK (1980), o museu de Arte Contemporânea em Niterói (1996), Museu Oscar Niemeyer (2001) e vários outros.
Em 1988, recebeu o primeiro Pritzker de Arquitetura nos Estados Unidos, sendo que, além dele, somente mais um brasileiro já foi premiado, Paulo Mendes da Rocha (2006). Esse prêmio é dedicado para arquitetos que são referência no mundo e que contribuíram de alguma forma significativa para a humanidade e é considerado o "Oscar" da arquitetura.
Em 2004, ele ficou viúvo, com a morte de Anita, após 76 anos de casado, mas logo em 2006, Niemeyer se casou novamente, com 99 anos, dessa vez com Vera Lúcia Cabreira, sua secretária há muitos anos.
Em 2007 foram realizadas diversas exposições em todo o país, em comemoração ao centenário do arquiteto. Três anos depois, Niemeyer recebeu a responsabilidade de projetar a Cidade Administrativa de Minas Gerias, local onde se construiu o maior prédio suspenso do mundo.

Imagem 06: Cidade Administrativo de MG
Fonte: Diário do Comércio
Porém, em 2012, o estado de saúde do arquiteto se agravou, foi internado algumas vezes por desidratação, e ele acabou falecendo no dia 5 de dezembro, com 104 anos, a apenas 10 dias de completar 105.
Oscar Niemeyer deixou um legado marcante do movimento moderno no Brasil. Isso é notório com os diversos prêmios que recebeu ao longo de sua vida:
Prêmio Leão de Ouro da Bienal de Veneza (1949)
Prêmio Lênin da Paz (1963)
Prêmio Pritzker de Arquitetura (1988)
Prêmio Príncipe das Astúrias da Arte (1989)
Medalha Chico Mendes (1989)
Medalha de Ouro Riba (1998)
Premium Imperiale (2004)
Medalha do Mérito Cultural do Brasil (2007).
Além de alguns livros:
Minha Experiência em Brasilia (1961)
A Forma na Arquitetura (1978)
Conversa de Arquiteto (1933)
A Curva do Tempo (1998)
Minha Arquitetura (2000)
Dentre os 468 projetos catalogados, seguem 25 obras que se destacam na carreira de Niemeyer:
1. Ministério da Educação e Saúde, 1936, Rio de Janeiro
2. Conjunto da Pampulha - Igrejinha da Pampulha, 1940, Belo Horizonte
3. Conjunto da Pampulha - Cassino da Pampulha, 1940, Belo Horizonte
4. Conjunto da Pampulha - Casa de baile, 1940, Belo Horizonte
5. Conjunto da Pampulha -Iate Clube, 1940, Belo Horizonte
6. Sede das Nações Unidas – ONU, 1947, Nova York
7. Edifício Copan, 1951, São Paulo
8. Casa das Canoas, 1952, Rio de Janeiro
9. Edifício JK - Conjunto Governador Juscelino Kubitschek, 1952, Belo Horizonte
10. Escola Estadual Milton Campos, 1954, Belo Horizonte
11. Edifício Niemeyer, 1956, Belo Horizonte
12. Pavilhão Ciccillo Matarazzo, 1957, São Paulo
13. Edifícios Governamentais de Brasília, 1957
14. Catedral de Brasília, 1958
15. Igrejinha Nossa Senhora de Fátima, 1958, Brasília
16. Sede do Partido Comunista Francês, 1965, Paris
17. Editora Mondadori, 1968, Itália
18. Universidade de Constantine, 1969, Argélia
19. Passarela do Samba, 1983, Rio de Janeiro
20. Memorial da América Latina, 1987, São Paulo
21. Museu de Arte Contemporânea, 1991, Niterói
22. Memorial Maria Aragão, 1998, São Luís
23. Museu Oscar Niemeyer, 2001, Curitiba
24. Centro Administrativo de Minas Gerais, 2003
25. Centro Cultural Principado de Astúrias, 2006, Avilés, Espanha
Dentre os tantos projetos realizados por Oscar Niemeyer, optamos por analisar duas obras de Belo Horizonte.
Igrejinha da Pampulha
O Complexo da Pampulha foi um projeto idealizado por Niemeyer a pedido do então prefeito da cidade de Belo Horizonte, Juscelino Kubistcheck, tendo como principal objetivo a modernização arquitetônica da cidade. O projeto foi elaborado em prazo bem reduzido, sendo construído em aproximadamente três anos, tendo início nos anos 1940 e dado como concluído em 1943. O Complexo é composto por cinco edificações, sendo elas: Casa do Baile; Cassino da Pampulha, atual Museu de Arte - MAP; Iate Clube; Igreja São Francisco de Assis e Hotel da Pampulha.

Imagem 07: Croqui Lagoa da Pampulha
Fonte: Archidaily
A Igreja de São Francisco de Assis, popularmente conhecida como “Igrejinha da Pampulha”, pode ser considerada um marco do movimento moderno, devido a utilização do concreto como elemento plástico, bastante moldável que possibilitava formas orgânicas, até então nunca aplicadas a construção civil.

Imagem 08: Igreja São Francisco de Assis
Fonte: Archidaily
O desenho da Igreja foi pensado de forma que fizesse alusão às Montanhas de Minas Gerais, composta por uma sucessão de cinco arcos que compõem a estrutura da igreja, uma marquise na entrada e um campanário. Os dois arcos maiores compõem a nave e o altar do santuário, enquanto os três arcos menores conformam a capela, ao lado esquerdo e a sacristia ao lado direito. Toda a estrutura é em concreto armado.

Imagem 09: Planta da Igreja
Fonte: Viva Decora
Internamente a igreja é revestida por madeira, e possui na parede ao fundo do altar uma pintura de Cândido Portinari, que representa São Francisco abdicando seus bens para se dedicar a santidade.

Imagem 10: Afresco São Francisco de Assim
Fonte: Hoje em dia
Existem ainda painéis de bronze que representam a expulsão de Adão e Eva do paraíso, confeccionados pelo artista Alfredo Ceschiatti.

Imagem 11: Painéis de bronze Adão e Eva
Fonte: Unesp
Externamente a edificação é revestida com pastilhas brancas e azuis que formam um mosaico orgânico criado por pelo artista Paulo Wernek.

Imagem 12: Exterior da Igreja
Fonte: Flickr
O posterior da igreja possui um mural de azulejos de Portinari que retrata a vida do padroeiro, enquanto a fachada principal é composta por vidro e brise, que permite a entrada de luz e ventilação natural de forma controlada.

Imagem 13: Via Sacra de São Francisco
Fonte: sweetcards
A marquise faz ligação da edificação com o campanário, que possui elementos trançados fazendo alusão ao muxarabi da arquitetura árabe, muito utilizado na arquitetura colonial brasileira. Os jardins da Igreja foram criados por Roberto Burle Marx, famoso por ressaltar a assimetria da natureza.

Imagem 14: Detalhe muxarabi do Campanário da igreja
Fonte: Pinterest
Devido as suas formas não convencionais, a igreja provocou um estranhamento à população e, especialmente, ao arcebispado, ficando por 15 anos sem receber nenhuma celebração. Somente quando o Papa João XXIII voltou seus olhos para a retratação da Via Sacra de Portinari, que a situação da igreja se inverteu e somente em 11 de abril de 1959 que foi realizada a primeira missa no local.
Atualmente a Igreja da Pampulha é tombada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), Pelo Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais (IEPHA/MG) e pela Gerência do Patrimônio Municipal. Além de ter ganhado titulo de Patrimônio Cultural da Humanidade, concedido pela ONU em 2016.
Edifício Niemeyer
O Edifício Niemeyer é um edifício da cidade de Belo Horizonte, localizado na Praça da Liberdade, na esquina com a Avenida Brasil. A edificação possui curvas sinuosas que fazem alusão às linhas das serras mineiras.

Imagem 15: Edifício Niemeyer Fonte: Estado de Minas
O edifício foi projetado por Oscar Niemeyer em 1954 e sua construção iniciada no ano seguinte, sendo concluído em 1960. Possui 12 pavimentos e dois apartamentos por andar, porém aparenta ser mais alto do que de fato é. Essa ilusão em relação à altura e quantidade de pisos acontece devido ao fato de que as marquises em ondas são em número maior que as lajes dos apartamentos, pois existem três marquises por andar, dividindo cada pé-direito em três alturas distintas. Essas marquises têm a função de brise-soleil, permitindo iluminação e ventilação ao mesmo tempo em que proporcionam sombreamento.

Imagem 16: Edifício Niemeyer Fonte: Vitruvius/Pinterest
Quando visto de longe, o edifício exibe outro efeito bastante peculiar provocado pelas fatias de concreto armado: suas janelas quase desaparecem: a estrutura ondulada acaba criando um conjunto muito coeso e uniforme graças à grande repetição.
Erguido em um terreno de esquina onde antes existia uma residência de estilo eclético, conhecida por Palacete Dolabela, o lote em que se encontra possui forma triangular como uma planta em forma de trevo, o que foge completamente da geometria de um edifício tradicional.


Imagem 17: Planta do Edifício Niemeyer Fonte: Portal Belo Horizonte
A plasticidade do concreto armado possibilitou o uso das formas arredondadas, como já usadas no Conjunto Arquitetônico da Pampulha e em diversas outras obras do arquiteto, o edifício tem como vedações panos de alvenaria revestidos de azulejos e esquadrias metálicas com vidro. Além disso, a forma e a altura do prédio se contrapõem aos outros estilos arquitetônicos presentes na praça, como o próprio Palácio da Liberdade e os prédios das secretarias estaduais, já que estes fazem parte do estilo eclético.

Imagem 18: Praça da Liberdade e Edifício Fonte: Portal Belo Horizonte
O edifício se apresenta externamente como uma pilha de placas horizontais superpostas e distanciadas por pequenos intervalos vazados. Na fachada, aparecem três linhas de brise-soleils, que uniformizam visualmente a fachada com abertura de janelas em algumas partes ou fechadas com alvenaria revestida por azulejos criados por Athos Bulcão, que embelezam ainda mais o edifício.

Imagens 19: Edifício Niemeyer Fonte: Pinterest
Em termos estruturais, o edifício pode ser dividido em duas partes: a parte inferior no nível da rua, com nove paredes estruturais, as quais suportam a parte superior dos apartamentos, resolvidos com pilares e paredes não-estruturais. Entre as duas partes enormes vigas de transição de aproximadamente 2 metros de altura está encarregada de repartir o peso sobre as paredes estruturais no nível da rua. A viga pode ser percebida desde a fachada pelas primeiras três linhas de brise-soleils da parte inferior da torre, que não têm abertura de janela.

Imagem 20: Edifício Niemeyer Fonte: Sérgio Bastos Arquitetura
Os pilares locados na extremidade (no vértice de trás) que brotam do piso inferior e transpassam a laje do térreo, sustentam com graça o restante da torre. Já o muro de pedras em tons terrosos na parede da garagem ajuda a soltar do chão a linha bem demarcada do piso térreo.

Imagem 21: Edifício Niemeyer Fonte: Arquivo pessoal
O prédio se encontra em um terreno de desnível, por isso possui vagas de garagem abaixo do nível da rua principal e vagas no nível da rua da Praça da liberdade, em tal nível se encontram a portaria e o acesso ao edifício. Acima dele existem mais onze pavimentos tipos (as plantas são iguais entre si) contendo dois apartamentos por andar.

Imagem 22: Plantas do Edifício Niemeyer Fonte: Revista mdc
A planta acima mostra o pavimento-tipo do edifício em questão, nela é possível ver os dois apartamentos existentes e como suas plantas se diferem. Ambos os apartamentos possuem entrada social (número 10) e entrada de serviço (número 11) e o apartamento da direita (na imagem) é visivelmente maior que o da esquerda.
As principais diferenças entre os apartamentos, além do tamanho, são a quantidade de quartos: o menor possui três e o maior possui quatro quartos; a presença de closet, (somente o apartamento da direita possui) e a presença de sala de jantar, que também só existe no maior apartamento.
Em relação ao menor apartamento (da esquerda), pela entrada social, o primeiro ambiente é o vestíbulo que tem acesso para a cozinha e para a sala de estar. Na sala de estar existe mais uma porta para a cozinha e um corredor que se estende quase até o fim do apartamento, este dá acesso aos três quartos e dois banheiros existentes. Os dois quartos mais próximos da sala possuem tamanhos quase iguais, já o último quarto é maior e sua entrada se encontra no fim do corredor.
Os dois banheiros se encontram na lateral esquerda do corredor, de frente para os dois quartos menores. Pela entrada de serviço, o primeiro ambiente é a cozinha que possui 4 acessos. Ao lado do acesso para a sala, está o acesso para a área de serviço, onde há mais um banheiro menor e aos fundos, logo em seguida do banheiro, há a porta para o quarto para a empregada.
Sobre o maior apartamento (da direita), o primeiro ambiente que se tem acesso pela entrada social é também o vestíbulo. Á esquerda está a área de circulação que dá acesso aos quatro quartos existentes, os quais são três de tamanhos próximos entre si, localizados a direita do corredor, e um quarto maior ao fundo, onde há um closet. À esquerda da área de circulação, de frente para os quartos, está o banheiro que é dividido em duas partes com acessos individuais frente a frente. Retornando ao vestíbulo, há um acesso para a cozinha e um acesso para a sala de estar.
Junto da sala de estar, há sala de jantar, que possui uma parede circular traçando seu contorno. Esta tem acesso à uma pequena área de circulação, por onde é possível chegar à cozinha e ao lavabo. Pela entrada de serviço, o primeiro ambiente é a cozinha, que, como no outro apartamento, também possui quatro acessos. À direita da entrada está a porta para a área de serviço, aos fundos deste cômodo estão os acessos para um banheiro menor, de parede curva e para o quarto de empregada.
As plantas são bastante diferentes das convencionais devido ao contorno curvo do edifício, porém, grande parte das paredes internas são retas, como pode ser visto na imagem acima. Nota-se também que para a sala de jantar (número 14) o arquiteto optou por fazer a parede bastante curva, formando metade de um círculo que acompanha a curvatura do prédio, elaborando um ambiente que se difere dos demais. Também é interessante notar que, no apartamento da direita, praticamente não existem paredes perpendiculares entre si, ou seja, os ângulos formados não são de 90º, dando um aspecto ainda mais peculiar à planta em questão.

Imagem 23: Interior do Edifício Niemeyer Fonte: Pinterest
Por fim, no prédio existe um terraço que é parcialmente de uso comum dos moradores e possui uma vista privilegiada da praça da liberdade:

Imagem 24: Vista do Terraço do Edifício Niemeyer Fonte: Pinterest
Autores
Beatriz Carvalho Avidago
Cecília Ellen Domingueti
Gabriel Vitor Rodrigues Costa
Laryssa Helena de Paula
Referências
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https://www.archdaily.com.br/br/01-77626/biografia-oscar-niemeyer-1907-2012
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