WANDENKOLK TINOCO
- ACR 113
- 19 de out. de 2023
- 11 min de leitura
Atualizado: 19 de out. de 2023
Arquitetura brasileira do Recife
1. INTRODUÇÃO
Wandenkolk Tinoco foi um arquiteto responsável por mudar a maneira como o edifício é pensado, se destacando principalmente por obras na cidade de Recife. Trabalhando como arquiteto de 1958 até 2021, sua obra é marcada por um estilo moderno, com forte regionalismo nordestino, sendo caracterizada principalmente pela implementação da natureza para dentro de construções verticais.
Nascido em 1935, no Recife, Pernambuco, ondem viveu por toda a vida, Wandenkolk Tinoco estudou arquitetura na Escola de Belas artes do Recife, atual UFPE, do ano de 1953 até 1958, onde lá trabalhou com dois professores e futuros parceiros que seriam fundamentais em toda sua carreira, Delfim Amorim e Acácio Gil Borsói. Durante a década de 70, Wandenkolk faz parceria com a construtora A.C.Cruz, na qual constrói edifícios denominados Villas, que seriam marcos em sua carreira, dentre eles se destacam o Villa Bella, Villa Cristina, Villa da Praia, e sua obra mais renomada Villa Mariana.
Além de atuar como arquiteto, Wandenkolk se torna professor de Arquitetura da Universidade Federal de Pernambuco, mesma faculdade onde se formou. Inspirando uma geração de arquitetos pernambucanos.
Wandenkolk falece no dia 4 de agosto de 2021, deixando um legado no Brasil através de suas obras, as quais marcaram o período que viveu, onde implementou de forma primorosa e generosa a natureza em construções verticais, contribuindo para uma nova ramificação da arquitetura que é muito utilizada atualmente “arquitetura biofílica”.

Figura 01: foto de Tinoco
2. FORMAÇÃO
Wandenkolk Tinoco obteve seu diploma em 1958, após 5 anos de estudo pela Escola de Belas Artes no Recife. Graças ao talento e desempenho acadêmico, Wandenkolk começa a trabalhar, ainda dentro da universidade, com o professor e arquiteto Delfim Amorim, grande referência para o então estudante. Após 2 anos trabalhando com Amorim, Wandenkolk começa um estágio ainda dentro da faculdade com o arquiteto e também professor Acácio Gil Borges, no qual mesmo após se formar, segue trabalhando com o mesmo, e mantiveram parceiras durante longos anos.
3. INFLUÊNCIAS
Na escola de belas Artes do Recife, foi aluno de Delfim Amorim e Acácio Gil Borsói. Dois mestres da arquitetura pernambucana. Após trabalhar com ambos, foi assistente de Amorim na mesma escola. Wandenkolk desenvolveu uma consolidada carreira, tornando-se um dos principais representantes da arquitetura local e exercendo grande influência tanto pela prática arquitetônica. Além disso, Oscar Niemeyer foi uma influência forte para o arquiteto, principalmente na casa sede da fazenda curral das pedras, no qual as formas livres exploradas por Wandenkolk, assim como a importância que a paisagem assume nesse projeto, se assemelham ao projeto da Casa das Canoas.
Figura 02: Edifício Mirage, Acácio Gil Borsói, 1967

Figura 03: Edifício Barão do Rio Branco, Delfim Amorim

4. CARREIRA
Wandenkolk Tinoco, além de arquiteto se destacou como professor da Escola de Belas Artes de Recife, atual UFPE, escultor e artista plástico, implementando muitas de suas artes em obras de sua autoria e exposições por todo o Brasil. Os projetos de Wandenkolk compõem principalmente de edifícios residenciais, casas e edifícios institucionais, principalmente nono Recife. Ao acompanhar o processo de urbanização da cidade de Recife que ocorre por volta da década de 1950, o arquiteto tenta implementar aspectos da casa em meio aos apartamentos trazendo como ideias o uso de jardineiras no edifício.
Nesse sentido, os primeiros anos da sua atuação profissional - período que foi até meados da década de 60 - Wandenkolk, se dedica, principalmente, ao desenvolvimento de projetos residenciais como casas e pequenos edifícios de apartamento, tornado explícito, assim, os ensinamentos e influências adquiridos em sua fase acadêmica na Escola de Belas Artes de Pernambuco. Ademais, é possível afirmar que na década de 1970, Tinoco chegou à fase madura de sua carreira e passou a projetar para a construtora AC. Cruz, que a través de uma duradoura parceria, projeta um grande número de edifícios voltados à habitação, incluindo suas principais obras, como os edifícios Villas (Villa Bella, Villa Mariana, Villa da Praia e Villa Cristina).
Vale também ressaltar que a partir disso, ainda na década de 70, a identidade do arquiteto começa a surgir. Nesse contexto, a construção dos grandes edifícios em altura que recebiam a sua marca desde então, vão substituir os programas residenciais que consistiam em pequenos edifícios e casas, isto é, pode-se afirmar que foi nesse período que que Tinoco chegou à uma síntese mais acurada do edifício alto no panorama local. Com isso, as jardineiras, que se tornarão sua marca registrada nos anos que seguirão, aparece pela primeira vez em um edifício em altura abaixo das janelas dos dormitórios, funcionando como elemento estético e de amenização climática, já que protege os ambientes da incidência direta da luz solar.
Por fim, é importante lembrar do projeto que se tornou, posteriormente, o mais emblemático da carreira de Wandenkolk Tinoco - desenvolvido em 1976 - o Villa Marianna. O destaque do edifício veio por sua solução inovadora de generosas jardineiras que percorrem toda a frente do edifício, além de exercerem uma importante função na amenização das condições climáticas nos apartamentos, sombreando as superfícies envidraçadas dos quartos e salas de estar. Por essa ótica, o arquiteto tira proveito da textura criada pela vegetação, que se derramaria sobre as pestanas de concreto pré-moldado, para compor a fachada do edifício. É, então, neste exemplar, que Tinoco se aproxima mais da materialização do seu conceito de edifício-quintal, consolidando, dessa maneira, fortemente sua carreira.
Durante a década de 1950, o Recife iniciou o processo de transformação de sua paisagem com o aumento da mancha urbana e a verticalização do centro. A transição das residências unifamiliares para os edifícios de apartamentos, trouxe uma série de desafios para os arquitetos locais. Como respeitar os hábitos tradicionais e padrões culturais ligados ao chão, como um jardim, em um edifício alto? Como estabelecer a relação entre o ambiente e o clima local nessa nova forma de morar? Como reinterpretar novos usos de ventilação e vedação nessa nova escala?
Na década de 1970, Wandenkolk começou a fazer projetos para a Construtora A.C.Cruz. Foi nesse período que o arquiteto projetou os edifícios Villas (Villa Bella, Villa Mariana, Villa da Praia e Villa Cristina) no qual melhor sintetizou sua busca em agregar valores da casa ao apartamento. Essas obras são analisadas por meio de quatro temas: a reinterpretação de arranjos espaciais tradicionais nos edifícios altos; a confecção da fachada, com jogo de texturas da luz e sombra e a releitura de formas vernáculas e clássicas; o atendimento dos meios condicionantes locais e climáticos locais, com o uso de varandas, peitoris ventilados, cobogós e jardineiras; pôr fim a relação do edifício com a cidade. O arquiteto disse em entrevista concedida “Como é que o cara que mora em casa com o cheiro da terra, com a galinha ciscando no fundo do quintal, passaria a morar em um apartamento? É uma mudança muito drástica, então pensei, porque trazer um pouco do quintal para dentro do apartamento, dessa forma implementei as jardineiras nos meus edifícios’’. O uso das jardineiras especificamente no edifício Villa Mariana se tornaria um marco da arquitetura de recife e seu projeto mais renomado.

Figura 04: Escultura “Evolução” de Wandenkolk Tinoco
5. PARCERIAS
· Ênio Esquinazi
· Delfim Amorim
· Acácio Gil Borsói
· Lyjane Tinoco
· Heitor Maia Neto
· Zé Claúdio
· Corbiniano Lins
· Antônio Callou da Cruz
· Marcos Domingues
6. PRINCIPAIS OBRAS
· 1960 - Edifício São Judas Tadeo – Recife/PE
· 1961 - Edifício Presidente – Recife/PE
· 1961 - Residência Renato Santos Pinheiro – Recife/PE
· 1966 - Projeto para a residência Carlos Eduardo – Recife/PE
· 1974 - Edifício Villa Bella – Recife/PE
· 1976 - Edifício Villa Mariana – Recife/PE
· 1977 - Edifício Villa da Praia – Recife/PE
· 1978 - Edifício Villa Cristina – Recife/PE

Figura 05: Edifício Villa Cristina
· 1982 - Edifício Villa Maria – Recife/PE
· 1984 - Edifício do Espinheiro – Recife/PE
· 1985 - Casa Sede da Fazenda Curral das Pedras – Camaragibe/PE
· 1987 - Edifício Villa das Pedras - Recife/PE
· 1990 - Casa da Aldeia – Recife/PE
· 1993 - Casa da Indústria: sede do sistema FIEPE – Recife/PE

Figura 06: Casa da indústria
· 2005 - Casa Lauro de Freitas – Salvador/BA
· 2008 - Casa em Natal – Natal/RN
· 2012 - Empresarial Renato Dias – Recife/PE
· 2018 - Casa Piquirobi – Taipus de Fora/BA
Figura 07: Casa Piquirobi
7. EDIFÍCIO VILLA BELLA
Ficha Técnica
Localização: Recife – Pernambuco
Endereço: Rua Conselheiro Portela, 260 – Espinheiro
Tipologia de uso: Residencial
Inauguração: 1974
Padrão Arquitetônico: Moderno
Projeto de arquitetura: Wandenkolk Tinoco
Direção: Construtora A.C.Cruz
“O edifício Villa Bella foi projetado para a construtora A. C. Cruz, em 1974, em parceria com o arquiteto Ênio Eskinazi. Trata-se de uma torre residencial de nove pavimentos na qual os arquitetos optam por voltar os quartos e as áreas sociais dos apartamentos para a face leste do lote, posicionando-os perpendicularmente ao limite da rua. O concreto aparente, também está presente na solução plástica deste edifício juntamente com o revestimento cerâmico em duas colorações, aplicado de modo a evidenciar os volumes reentrantes e salientes da fachada. As jardineiras, que se tornarão a marca registrada deste arquiteto nos anos seguintes, aparece pela primeira em um edifício em altura abaixo das janelas dos dormitórios, funcionando como um elemento estético e de amenização climática, já que protege os ambientes da incidência direta da luz do sol. Figuras 9, 10 e 11 - Edifício Villa Bella. Fonte: Acervo pessoal da autora, 2014. Neste exemplar a solução espacial e a volumetria do edifício revelam uma sensível mudança de postura do arquiteto que passa a adotar formas mais simplificadas e uma menor variação de tipos de plantas, comuns em seus projetos anteriores. Tanto a sociedade com Ênio Eskinazi quanto a relação profissional que Tinoco estabelece com a construtora A.C. Cruz foram essenciais para esta mudança nos rumos de sua produção.”
· Retirado de: DAS CASAS ÀS “VILLAS”: Os edifícios residenciais de Wandenkolk Tinoco (1960-1990)
Nesse contexto, ao discutir o edifício Villa Bella, deve ser notado que este precede a construção do Villa Mariana, servindo de base para o desenvolvimento das técnicas e conhecimento que seriam utilizados na construção da sua próxima Villa.
Seu projeto data de 1974, pela construtora A. C. Cruz, onde Tinoco trabalhava. A torre tem 9 pavimentos e já traz como marca registrada a primeira aparição das jardineiras de Wandenkolk, que também seriam utilizadas no próximo projeto como fator estético marcante. O emprego dessa solução arquitetônica se dá no contexto dos estudos da arquitetura biofílica de Tinoco, a qual busca uma melhora no conforto dos ambientes do edifício graças à umidade proporcionada pela evapotranspiração das plantas. Assim, a temperatura dos ambientes era reduzida e o ar umidificado.
Ao observar a planta deste edifício (figura 18) fica clara a sua semelhança com o Villa Mariana. Contudo, as jardineiras nesse projeto não ocupam toda a área externa do prédio, mas aparecem apenas nos quartos, onde até são divididas entre os quartos adjacentes. A varanda então não recebe nenhum recuo, o que a deixa face a face com a rua.
Análise do entorno
O prédio se localiza numa região arborizada, próximo de diversos outros edifícios verticais de alto padrão, além de clubes e um estádio de futebol nas imediações.
Análise da planta
O edifício Villa Bella se encontra em um terreno de aproximadamente 1334 metros quadrados e possui em sua base um andar de pilotis que abriga uma área comum.
O Villa Bella possui 2 apartamentos por andar, os quais têm 160m², sendo divididos em 3 quartos, sendo 1 deles suíte, sala de estar, sala de jantar, área de serviço, 2 banheiros sociais e uma cozinha, além de 2 vagas de garagem por apartamento.
As varandas visam as laterais do terreno, não fazendo contato direto com a rua, o que aumenta a privacidade dos moradores. Os três quartos possuem paredes compartilhadas e as áreas molhadas do apartamento (banheiro, cozinha e área de serviço) se encontram alinhadas.
A sala do apartamento é contínua e pode ser dividida entre 2 ou 3 ambientes dado o seu comprimento de 9 metros.
Ao longo dos anos muitos moradores aplicaram vidros nas varandas, que inicialmente eram abertas visando favorecer a ventilação natural dos espaços, aspecto que foi prejudicado com essa instalação.

Figura 8: planta do edifício Villa Bella

Figura 9: foto do edifício Villa bella

Figura 10: foto do edifício Villa Bella
Aspectos inovadores
Já nas figuras 9 e 10 é possível observar nos cantos as jardineiras que ficam compartilhadas entre os quartos, as quais não só umidificam, mas também retém o calor dos raios solares incidentes. A marca da vegetação é algo simbólico nas obras de Tinoco. Além disso, seus edifícios possuem uma relação forte com a rua, sendo separados no máximo por gradis, contribuindo para que os moradores do edifício mantenham uma relação com a cidade. Peitoris ventilados foram instalados nas janelas dos quartos, uma solução arquitetônica que contribuía para o conforto sem gasto energético.

Figura 11: peitoris ventilados instalados nos quartos do edifício Villa Bella
Volumetria
No quesito estético são notáveis as linhas horizontais densas das janelas que são assentadas por uma grande cobertura em concreto. As janelas da fachada formam um quadriculado contínuo interrompido nas bordas pelas paredes mais compridas dos quartos.
Em conclusão, ao analisar a construção dos dois edifícios acima, é possível notar a grande preocupação de Tinoco com a eficiência energética e com o conforto dos edifícios. As soluções por ele empregadas conferem aos edifícios que se localizam em uma cidade de clima tropical-úmido uma maior ventilação, que dissipa melhor o calor nos períodos de maior temperatura.
8. EDIFÍCIO VILLA MARIANA
Ficha Técnica
Localização: Recife – Pernambuco
Endereço: Rua Padre Roma, número 375 – Tamarineira
Tipologia de uso: Residencial
Inauguração: 1976
Padrão Arquitetônico: Moderno
Tombamento: 2017 pelo IEP
Projeto de arquitetura: Wandenkolk Tinoco
Direção: Construtora A.C.Cruz
Mesmo que o apartamento não estivesse à beira mar, a busca por contemplação da paisagem era fundamental para o arquiteto. Tal busca por contemplação do cenário natural externo parece ter relação com as casas unifamiliares modernas, que buscavam a integração interior/exterior através de grandes vãos voltados para os jardins privativos, que propiciavam uma ampla fluidez espacial. Esta busca pela integração interior/exterior foi tão característica da moradia local que Wandenkolk Tinoco desenvolveu esboços na procura de uma espécie de articulação do quintal residencial ao programa do edifício, “por meio de grandes jardineiras suspensas dispostas nas bordas do andar, unindo a vegetação à composição das fachadas do edifício”. Este recurso foi adotado, dentre outros, nos edifícios Villa Bella (1974), no Villa da Praia (1977) e no Villa Cristina (1978).

Figura 12: Edifício Villa Mariana
Análise do entorno
O local escolhido para a construção do edifício Villa Mariana foi a esquina da rua Padre Roma, com a rua Tito Rosas e se encontra no bairro da Tamarineira em Recife. A escolha desse local criou uma dualidade na região, já que seu entorno era composto majoritariamente de casas de alto padrão. Porém a partir da construção do Villa Mariana, surgiram diversos outros edifícios residenciais no bairro.
O bairro tamarineira é um local extremamente arborizado, com muitas praças próximas ao edifício, dentre elas a “Praça Professor Fleming”, “Praça espaço verde”, “Praça da Jaqueira” e “Praça Thyago Fausto”.

Figura 13: Imagem bairro tamarineira
Disponível em: <https://portaldeprefeitura.com.br/2020/11/prefeitura-do-recife-garante-novo-parque-para-a-cidade-na-tamarineira/>
Análise da Planta
O edifício Villa Mariana é alocado em um terreno de aproximadamente 1800 metros quadrados, com perímetro retangular, com seu maior lado possuindo 60m e menor lado aproximadamente 30m.
O Villa Mariana possui 2 apartamentos por andar tipo, contendo na planta original de 180 metros quadrados por apartamento, 5 quartos, sendo 2 deles suítes, sala de estar, sala de jantar área de serviço, despensa, 1 banheiro social e uma cozinha, além de 2 vagas de garagem por apartamento.
No projeto foi escolhida a lareira como anteparo visual dos quartos. O pavimento tipo constitui-se de 2 apartamentos, possui um hall comum em formato de “T” com 2 elevadores. Ao acessar o apartamento tem-se uma sala em formato de L com uma lareira que permite a divisão dos espaços entre sala de jantar e sala de estar, mas também bloqueia visualmente o corredor, para que não seja necessário colocar uma porta e permitir a ventilação. Na vista da fachada se localiza uma varanda. A esquerda partindo da área íntima, se tem acesso à área de serviço. No corredor estão distribuídos 4 dormitórios, sendo eles 3 simples, 1 suíte e 1 banheiro comum entre os dormitórios

Figura 14: Planta pavimento tipo Edifício Villa Mariana
Volumetria
Seu volume é composto por um retangulo, que compõe a área útil dos apartamentos, acrescido de uma semicircunferência na fachada traseira, que serve para acoplar a escada e caixa d’agua, fora isso são acrescidas jardineiras em formado de “T “que percorrem toda a fachada frontal do edifício, no qual servem para amenizar as questões climáticas nos apartamentos e permitir o sombreamento das varandas.
As fortes linhas horizontais proporcionam um jogo de luz e sombra nas varandas.
Aspectos Inovadores
O edifício Villa Mariana traz como grande inovação o uso de jardineiras que percorrem toda a fachada frontal. Sua utilização agregada ao plantio de diferentes espécies arbóreas contribui, não só esteticamente para a composição do edifício, mas também para as condições de conforto térmico dentro do apartamento. Wandenkolk é considerado pioneiro no uso desse artifício.

Figura 15: Croqui do Edifício Villa Mariana

Figura 16: Edifício Villa Mariana em foco às jardineiras
9. REFERÊNCIAS
Casa Piquirobi. Barra Grande, 2015
Disponível em: <https://www.barragrande.net/marau/hospedagem/casa/792/casapiquirobi>
Acesso em: 03/09/2023
Wandenkolk Tinoco, a arquitetura brasileira perde o mestre. Revista Sim, 2021
Disponível em: <https://www.revistasim.com.br/wandenkolk-tinoco/>
Acesso em: 03/09/2023
UM VAZIO NA ARQUITETURA SEM WANDENKOLK TINOCO. Cau Brasil, 2021
Disponível em :<https://caubr.gov.br/um-vazio-na-arquitetura-sem-wandenkolk-tinoco/>
Acesso em: 03/09/2023
MOREIRA, F e Freire, A. O Edifício-quintal de Wandenkolk Tinoco
reflexões sobre a moradia em altura nos anos 1970. Revista Vitrovirus, 2011,
Disponível em: <https://vitruvius.com.br/revistas/read/arquitextos/11.129/3749>
Acesso em: 04/09/2023
Wandelkolk Tinoco: modernismo regionalista no Nordeste, Arch Daily, 2020.
Disponível em: <https://www.archdaily.com.br/br/889290/wandenkolk-tinoco-modernismo-regionalista-no-nordeste:> Acesso em: 04/09/2023
Wandenkolk Tinoco: Um arquiteto que vai além da pedra e do cal. Diário de Pernambuco, 2018. Disponível em: <https://www.diariodepernambuco.com.br/noticia/vidaurbana/2018/12/wandenkolk-tinoco-um-arquiteto-que-vai-alem-da-pedra-e-do-cal.html>
Acesso em: 04/09/2023
Wandenkolk – Teaser
Disponível em:<https://vimeo.com/137135415>
Acesso em: 04/09/2023
PONTUAL, J. Moradia, Mobiliário e Interior Doméstico Recifense: um Processo de Transformação do Cenário Doméstico nas Décadas de 1950, 1960 e 1970. UFPE Repositório, 2016. Disponível em: <https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/17373/1/tese%20biblioteca-baixa-ajustado.pdf>
Acesso em: 04/09/2023
BRENDLE, B. Wandenkolk Walter Tinoco. Brutalismo e Delicadeza. Academia Edu, 2016. Disponível em: <https://www.academia.edu/43156982/Wandenkolk_Walter_Tinoco_Brutalismo_e_Delicadeza>. Acesso em: 04/09/2023
Artigos
DE OLIVEIRA, P. DAS CASA ÀS “VILLAS”: Os edifícios residenciais de Wandenkolk Tinoco (1960-1990). Docomanaus, 2013. Disponível em: <https://7docomomomanaus.weebly.com/artigos.html>. Acesso em 05/09/2023




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