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Franz heep

  • Foto do escritor: ACR 113
    ACR 113
  • há 5 dias
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Figura 1 - Adolf Franz Heep
Figura 1 - Adolf Franz Heep

biografia


Adolf Franz Heep, nascido em 1902 em Fachbach, Alemanha, foi um arquiteto franco-alemão que se destacou como uma das figuras mais influentes da arquitetura moderna brasileira, especialmente na verticalização e na arquitetura residencial multifamiliar em São Paulo. Seu trabalho combina rigor técnico, racionalidade construtiva e elegância formal, deixando uma marca significativa na paisagem urbana paulista. 

Heep estudou na renomada Escola de Artes e Ofícios de Frankfurt, onde teve contato com ideias modernas relacionadas à Bauhaus e ao funcionalismo europeu, sob a tutela de professores como Adolf Meyer e Walter Gropius. Posteriormente, ampliou sua formação em Paris, na École Spéciale d’Architecture, o que lhe proporcionou uma visão internacional sobre urbanismo e habitação. Durante o período entre guerras, trabalhou com importantes arquitetos na Europa, como seu professor, Adolf Meyer. Posteriormente trabalhou com Le Corbusier, em Paris, por quatro anos, dominando técnicas construtivas avançadas e incorporando princípios de racionalização espacial.

Em 1947, com o fim da Segunda Guerra Mundial, e uma crise na Europa, Franz Heep se muda para o Brasil, atraído pelo dinamismo arquitetônico de São Paulo, que vivia um período de expansão e modernização. Ele rapidamente se integrou à cena local e começou a contribuir com obras que se tornariam marcos da arquitetura moderna. Antes de abrir seu próprio escritório e desenvolver uma produção mais autoral, trabalhou no escritório de Jacques Pilon, um dos autores da Biblioteca Mário de Andrade, e uma das grandes referências da arquitetura institucional paulista. 

Franz Heep é amplamente reconhecido por sua contribuição à tipologia do edifício residencial vertical, explorando soluções inovadoras em circulação, ventilação, iluminação e organização das plantas. Entre seus projetos mais notáveis estão o Edifício Lausanne (1953–1958), localizado em Higienópolis, possivelmente sua obra-prima. O conjunto, é uma referência internacional em arquitetura modernista e um exemplo de habitação multifamiliar, sendo o mesmo apenas um dos diversos residenciais projetados por Heep na capital paulista.

Divergindo um pouco de sua marca principal, habitação multifamiliar, o arquiteto também foi responsável por algumas construções não residenciais. Dentre eles estão o Circolo Italiano, e a Paróquia São Domingos, oriundos de concursos para o projeto dos mesmos. Além do Edifício O Estado de São Paulo e o  Banco Noroeste do Estado de São Paulo, ambos projetados em conjunto com Jacque Pilon, com quem trabalhava na época.

Heep atuou também como professor na Faculdade de Arquitetura da Universidade Presbiteriana Mackenzie (FAU-Mackenzie) durante os anos de 1958 a 1965. Logo depois foi membro do Conselho de Arquitetura da Organização das Nações Unidas - ONU para a América Latina em projetos no Peru e Paraguai.

O estilo de Franz Heep é caracterizado por rigidez geométrica combinada com soluções plásticas refinadas, atenção ao conforto ambiental e uso competente de pilotis, brises, panos de vidro e formas curvas. 

Permaneceu ativo no Brasil até a década de 60, sendo amplamente respeitado por colegas e alunos de arquitetura. Posteriormente, se mudou de volta para a França, onde veio a falecer no ano de 1978, deixando um legado sólido e duradouro na paisagem urbana de São Paulo. Hoje, sua obra é estudada como uma peça fundamental da arquitetura moderna brasileira, ao lado de nomes como Lina Bo Bardi, Vilanova Artigas e Oscar Niemeyer, especialmente no campo da habitação em altura.



LISTA DE PROJETOS:


  •  1934 – Edifício Immeuble de Logements et Agence Ginsberg, Av. de Versailles, Paris – em colaboração com Jean Ginsberg.


  • 1935 – Edifício na Avenue Vion-Whitcomb, Av. Vion- Witcomb, Paris - em colaboração com Jean Ginsberg.


  • 1935 – Edifício na Rue dês Pâtures, Rue dês Pâtures, paris - em colaboração com Jean Ginsberg.


  • 1943 – 1952 - Edifício Vicente Filizola, São Paulo, SP – em colaboração a Jacques Pilon, Giancarlo Gasperini e Herbert Duschenes.


  • 1944 – 1949 - Banco Noroeste do Estado de São Paulo, São Paulo, SP – em colaboração a Jacques Pilon.


  • 1946 – 1949 - Edifício Tinguá, São Paulo, SP – em colaboração a Jacques Pilon.


  • 1947 – 1950 - Edifício Santa Monica I, São Paulo, SP – em colaboração a Jacques Pilon.


  • 1947 – 1951 - Edifício O Estado de São Paulo, São Paulo, SP – em colaboração a Jacques Pilon e Herbert Duschenes.


  • 1950 - Edifício Tucuman, São Paulo, SP.


  • 1950 - Edifício Casa da França, Rio de Janeiro, RJ – em colaboração a Jacques Pilon.


  • 1952 – 1954 - Edifício Ouro Verde, São Paulo, SP.


  • 1953 - Edifício Souza Naves, Curitiba, PR – em colaboração com Elgson Ribeiro Gomes.


  • 1953 – 1954 - Edifício Arapuã, São Paulo, SP.


  • 1953 – 1955 - Edifício Icaraí, São Paulo, SP.


  • 1953 – 1955 - Edifício Ibaté, São Paulo, SP.


  • 1953 – 1955 - Edifício Araraúnas, São Paulo, SP.


  • 1953 – 1957 - Edifício Normandie, São Paulo, SP.


  • 1953 – 1958 - Paróquia São Domingos, São Paulo, SP.


  • 1953 – 1958 - Edifício Lausanne, São Paulo, SP.


  • 1954 - 1957 - Edifício Ouro Preto, São Paulo, SP.


  • 1954 – 1959 - Edifício Lucerna, São Paulo, SP.


  • 1955 - Edifício Caetê, São Paulo, SP.


  • 1956 - Edifício Buriti, São Paulo, SP.


  • 1956 – 1957- Edifício Iporanga, São Paulo, SP.


  • 1956 – 1959 - Edifício Guaporé, São Paulo, SP.


  • 1956 – 1965- Edifício Itália, São Paulo, SP.


  • 1958 – 1962 - Edifício Lugano e Locarno, São Paulo, SP.


  • 1959 - Edifício São Marcos, São Paulo, SP.


  • 1959 - Edifício Arlinda, São Paulo, SP.


 



Edifício Itália/ Circolo Italiano


Figura 2 - Fachada Circolo Italiano
Figura 2 - Fachada Circolo Italiano

Ficha técnica:


Localização: Bairro República, São Paulo, SP, Brasil

Data do projeto: 1954

Data de finalização: 1965

Categoria de uso: Comercial e Serviços

Padrão Arquitetônico: Arquitetura moderna




  Sendo o quarto maior prédio de São Paulo, o Edifício Itália é um dos marcos da cidade, simbolizando a integração entre modernidade e história. Ele abriga escritórios, restaurante, teatro, além de um terraço panorâmico.


Com 165 metros de altura distribuídos em 46 andares, o edifício se destaca pela fachada marcada pelo uso de brises-soleil de alumínio. Sua volumetria é dividida em duas partes ocupando todo o terreno, com dois grandes acessos pelas avenidas Ipiranga e São Luís, contribuindo para a fluidez da circulação urbana. As linhas horizontais da fachada dialogam com o Edifício Copan, de Niemeyer, localizado a apenas 50 metros


A construção é composta por um bloco horizontal de embasamento, uma torre vertical principal e duas alas laterais menores. O bloco horizontal abriga a galeria comercial, o núcleo de circulação vertical e áreas institucionais, enquanto a torre concentra os escritórios, com o restaurante na cobertura. O desenho levemente curvo do edifício favorece o aproveitamento do espaço e reforça a proposta de um projeto compacto e funcional, adaptando-se ao terreno losangular.


Por sua grande altura, o Edifício Itália conta com um sistema de circulação vertical bem planejado, composto por uma escada no hall principal e comercial, além de torres de elevadores que atendem aos demais pavimentos. A seguir, iremos analisar individualmente os pavimentos do edifício.



SUBSOLO:


Figura 3 - Subsolo Circolo Italiano
Figura 3 - Subsolo Circolo Italiano

O subsolo abriga o estacionamento com capacidade para até 20 veículos, os halls de circulação, o pátio de carga e descarga, depósitos, a caixa d’água e o Teatro Itália, este com 350 lugares. O teatro conta com bastidores compactos e um palco de tamanho relativamente pequeno. Atualmente, o espaço é utilizado para eventos, shows infantis, comédias e sessões de cinema promovidas pelo Circolo Italiano.



TERREO:

Figura 4 - Térreo Circolo Italiano
Figura 4 - Térreo Circolo Italiano

Subindo do subsolo para o térreo através de uma grande escada central, é possível notar um espaço com uma galeria que contém 16 lojas e as duas caixas de elevadores, cada uma com 6 elevadores. O pavimento térreo tem um pé direito de 5 metros e é composto por, além das lojas, halls de circulação e sanitários.



MEZANINO/ SOBRELOJA:


Figura 5 - Mezanino
Figura 5 - Mezanino

Juntamente ao primeiro andar, existe um mezanino com sobrelojas que cumprem o papel de estoque e administrativo das lojas do térreo.



PRIMEIRO PAVIMENTO:

Figura 6 - Primeiro Pavimento Circolo Italiano
Figura 6 - Primeiro Pavimento Circolo Italiano

   


   Ao adentrar no primeiro pavimento através dos elevadores, é notável dois salões de festas, bares, sala de estar, restaurante, banheiros, apoio do restaurante (vestiários, despensa, freezer, copa, cozinha) e halls de circulação. 




SEGUNDO PAVIMENTO:

Figura 7 - Segundo pavimento Circolo Italiano
Figura 7 - Segundo pavimento Circolo Italiano

O segundo pavimento conta com salão, espaço para jogos, salas de estar, barbearia, sauna, um pequeno belvedere panorâmico e espaços que comportam até 400 refeições quentes e 2.000 frias. O Belvedere foi decorado com esculturas fornecidas pelo governo italiano. O segundo andar é também o último nível do embasamento do prédio.



TERCEIRO PAVIMENTO:


Figura 8 - Terceiro Pavimento Circolo Italiano
Figura 8 - Terceiro Pavimento Circolo Italiano

O terceiro pavimento é também o primeiro andar de escritórios e contém, além do hall de circulação, 10 escritórios, diretoria, zeladoria e salões de permanência e reuniões e casa de máquinas. Este andar também conta com alas laterais que abrigam salas de aula equipadas com banheiros para cursos de língua italiana, esgrima e teatro. Nesse andar, é possível acessar apenas através de 3 dos 12 elevadores, deixando evidente uma questão logística e organizacional do prédio.



TERCEIRO AO SÉTIMO PAVIMENTO:


Figura 9 - Terceiro ao Sétimo pavimento Circolo Italiano
Figura 9 - Terceiro ao Sétimo pavimento Circolo Italiano

Do terceiro ao sétimo pavimento o prédio possui uma diagramação que segue o padrão do terceiro andar, com escritórios, salas de reunião, banheiros e salões de permanência. A partir do quarto andar o prédio não possui mais sala de zeladoria, diretoria e casa de máquinas. Esses andares também contam com salões nas alas laterais.



OITAVO AO DÉCIMO PAVIMENTO:


Figura 10 - Oitavo ao Décimo pavimento Circolo Italiano
Figura 10 - Oitavo ao Décimo pavimento Circolo Italiano

Nesses andares, o prédio perde uma parte lateral que, nos andares inferiores, era usada como salas de aula. A diagramação dos elevadores e dos 11 escritórios permanecem a mesma.



COBERTURA:

Figura 11 - Cobertura Circolo Italiano
Figura 11 - Cobertura Circolo Italiano

Inicialmente, o projeto previa um terraço sem uso produtivo, destinado apenas à casa de máquinas e aos reservatórios. Em 1967, porém, Paulo Mendes da Rocha foi convidado a transformar o espaço em um restaurante, projetando um anexo em estrutura de aço, leve e resistente. O restaurante passou a contar com dois pavimentos e três ambientes distintos, destacando-se pelas laterais amplamente envidraçadas que oferecem uma vista panorâmica de até 15 quilômetros. No último andar, é notável a presença de apenas 2 dos 12 elevadores que compõem o prédio. Anos mais tarde, os proprietários do edifício anunciaram a inauguração de um dos andares como centro de eventos, destinado a abrigar feiras, congressos, palestras e outras atividades empresariais. A cobertura também foi modificada posteriormente.




Edifício Lausanne


Figura 12 - Fachada
Figura 12 - Fachada

Ficha Técnica:


Localização: Av. Higienópolis, 101 - Higienópolis, São Paulo - SP

Arquiteto: Adolf Franz Heep

Data: 1953-1958

Categoria de uso: Habitação multifamiliar



O edifício está implantado em uma área de topografia plana, resultado de uma terraplanagem com desnível de aproximadamente 5 metros ao longo do terreno. O volume construído é composto por dois blocos espelhados e unidos, porém essa distinção só é perceptível ao observar a fachada posterior.



Figura 13- Implantação/Volumetria
Figura 13- Implantação/Volumetria
Figura 14 - Fachada Posterior
Figura 14 - Fachada Posterior


  O prédio é um ícone na Avenida Higienópolis por suas venezianas — coloridas em branco, verde e vermelho — que funcionam como brises móveis, permitindo o controle da iluminação e ventilação de cada apartamento, tornando a fachada dinâmica. As venezianas foram executadas em alumínio colorido e resultam de um trabalho minucioso de Heep, que detalhou os elementos em escala 1:1.


 

Figura 15 - Venezianas Fachada
Figura 15 - Venezianas Fachada

Figura 16 - Detalhamento Veneziana
Figura 16 - Detalhamento Veneziana


O arquiteto também projetou as escadas com um design singular, utilizando uma grade metálica no lugar do corrimão convencional.


Figura 17 - Detalhamento escada
Figura 17 - Detalhamento escada

Figura 18 - Escada
Figura 18 - Escada


Os apartamentos do Lausanne são distribuídos de quatro formas distintas. No térreo, há duas unidades espelhadas, um pouco menores, e do 1° ao 13° pavimento existem quatro unidades por andar, sendo as das extremidades diferentes das centrais. No 14° andar, devido à legislação, foi necessário um recuo de 2,15 m e, no 15°, outro recuo obrigatório, resultando em plantas diferenciadas em relação aos demais pavimentos.

É notável também a concentração dos banheiros em uma área específica dos apartamentos, distante dos quartos. Por esse motivo, não há suíte na maior parte das unidades, uma vez que Heep priorizava a racionalidade no uso do espaço e a economia de materiais.


Figura 19 - Volumetria Prédio
Figura 19 - Volumetria Prédio
Figura 20 - Vista interna apartamento
Figura 20 - Vista interna apartamento


SUBSOLO


O estacionamento localiza-se no subsolo e, originalmente, não havia escadas independentes para acessá-lo, pois, na época em que o edifício foi construído, era comum que prédios de alto padrão contassem com manobristas. Dessa forma, os moradores não tinham acesso direto à garagem, e apenas posteriormente foram construídas escadas para circulação independente.


Figura 21 - Subsolo
Figura 21 - Subsolo


TÉRREO:


 No térreo há um recuo frontal de 9,30 m em relação à Avenida Higienópolis, configurando uma área livre marcada por pilotis alinhados e permeados por canteiros ajardinados, além do uso de cobogós, que funcionam como elemento de transição, garantindo ventilação e iluminação natural, ao mesmo tempo em que oferecem privacidade sem comprometer a transparência do andar.

Existem dois acessos independentes, um para cada bloco, e entre eles localiza-se a casa do zelador, em planta trapezoidal, com o lado menor voltado para a avenida. A unidade possui cerca de 80 m² e suas laterais inclinadas reforçam a direcionalidade do percurso até o hall de entrada.

Além disso, há dois apartamentos no térreo, um em cada extremidade, com 165 m² cada. As plantas são espelhadas, com dois quartos e sala integrada à sala de jantar voltada para a fachada principal, destacando-se também o canto arredondado desse ambiente




Figura 22 - Térreo
Figura 22 - Térreo
Figura 23 - Planta apartamentos térreo
Figura 23 - Planta apartamentos térreo


PRIMEIRO AO DÉCIMO TERCEIRO PAVIMENTO


Do 1° ao 13° pavimento, cada andar possui quatro apartamentos, sendo as unidades das extremidades idênticas entre si e diferenciadas das duas centrais principalmente pela disposição dos cômodos. Todas têm 175 m² e três quartos. Logo na entrada há um biombo que possibilita o acesso direto à área íntima, evitando a passagem prévia pela área social.

Um dos quartos de solteiro, com 12,5 m², é voltado para a lateral do edifício e é separado do quarto de casal apenas por um armário embutido. O quarto de casal e o segundo quarto de solteiro, ambos com 16 m², são voltados para a fachada principal. A área de serviço, acessada pela cozinha, possui 6,70 m² e conecta-se ao dormitório e ao banheiro de empregada.

A área social tem 40 m², é livre de divisórias e conforma um espaço em 'L' invertido, abrigando sala de estar e sala de jantar de forma integrada. A varanda, onde se encontram os icônicos brises coloridos que marcam a fachada, possui 6,50 m² e tem formato retangular.


Figura 24 - Planta dos pavimentos 1° ao 13°
Figura 24 - Planta dos pavimentos 1° ao 13°
Figura 25 - Planta apartamentos do 1 ao 13° pavimento
Figura 25 - Planta apartamentos do 1 ao 13° pavimento

DÉCIMO QUARTO PAVIMENTO


No 14° andar, em decorrência do escalonamento, houve redução da área interna dos apartamentos e ampliação da varanda — agora descoberta — resultando em unidades com área total de 152 m². Neste pavimento, os apartamentos das extremidades possuem banheiro entre os quartos, constituindo uma exceção à lógica de racionalização hidráulica adotada pelo arquiteto, por se tratarem das únicas unidades com suíte. Ao acessar o apartamento, encontra-se o biombo que conforma um pequeno corredor de distribuição, setorizando os ambientes em área íntima, social e de serviço, à semelhança dos pavimentos inferiores.


Figura 26 - Planta do 14° Pavimento
Figura 26 - Planta do 14° Pavimento
Figura 27 - Planta apartamento do 14° pavimento
Figura 27 - Planta apartamento do 14° pavimento

DÉCIMO QUINTO PAVIMENTO:


No 15° pavimento ocorre um novo escalonamento, e, devido à redução do pavimento, o andar é dividido em três unidades: uma ocupando um bloco inteiro e as outras duas distribuídas na porção restante. O maior apartamento, com 263 m², possui um hall de entrada de 11 m² que distribui os fluxos entre os setores. Na área social, uma lareira marca a transição entre sala de estar e sala de jantar, sem divisão física, e o terraço possui cobertura em dômus, permitindo ampla iluminação natural. Na área íntima, o quarto de casal e um quarto de solteiro voltam-se para a fachada principal, ambos com acesso ao terraço, enquanto o segundo quarto de solteiro se volta para a fachada sudeste e possui banheiro privativo. O quarto de casal conta ainda com proposta de closet e banheiro com duas portas: uma para o acesso social e outra direto da suíte. Na porção de serviço do apartamento localizam-se a cozinha, despensa, área de serviço e dormitório com banheiro de empregada. As outras duas unidades desse pavimento são menores, com 133 m² e dois quartos cada, apresentando, contudo, organização interna distinta. No apartamento de extremidade, apenas a área social e o quarto de casal são voltados para a fachada principal; o quarto de solteiro abre-se para a fachada lateral e há apenas um banheiro, além do de empregada. Já a unidade central dispõe de dois banheiros — além do de empregada —, e tanto os dois quartos quanto a área social possuem aberturas voltadas para a fachada principal."




Figura 28 - Planta do 15° Pavimento
Figura 28 - Planta do 15° Pavimento
Figura 29 - Imagem da varanda na Cobertura
Figura 29 - Imagem da varanda na Cobertura




Referências





Autores:

Marcos Paulo Vale, Paula Pedrini, Simone Yasmin Matos Lobo, Victória Oliveira Nunes

 
 
 

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