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SÉRGIO RODRIGUES

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    ACR 113
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BIOGRAFIA

Sérgio Rodrigues (1927–2014) foi um dos maiores nomes do design brasileiro e um dos principais responsáveis por consolidar uma linguagem de mobiliário verdadeiramente nacional. Nascido no Rio de Janeiro, formou-se em Arquitetura pela antiga Universidade do Brasil — hoje Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) — em 1951. Embora o modernismo internacional tivesse forte presença no país, sobretudo através das referências europeias, o cenário brasileiro entre as décadas de 1920 e 1960 já vivia uma busca intensa por identidade própria. Nesse contexto, Sérgio Rodrigues se destaca por absorver princípios modernos e reinterpretá-los por uma ótica nacional, atento à materialidade e à corporalidade.

Nos anos 1950, fundou a Oca, loja e ateliê que se tornaria um ícone do modernismo nacional. Foi ali que desenvolveu algumas de suas peças mais célebres, como a Poltrona Mole (1957), premiada na Itália e considerada um símbolo da síntese entre conforto, forma e brasilidade. A Mole combinava madeira maciça, couro e almofadas generosas, um convite ao relaxamento que representava, de forma quase poética, o jeito brasileiro de sentar e viver. Outras criações marcantes desse período incluem as poltronas Kilto, Kiko, Tonico, Oscar e a cadeira Diz, cada uma explorando o equilíbrio entre estrutura, ergonomia e expressão estética.

A partir dos anos 1960, Sérgio Rodrigues ampliou sua atuação em projetos ligados à construção de Brasília, colaborando com arquitetos como Oscar Niemeyer. Suas peças para o Palácio da Alvorada e o Itamaraty não funcionam como adorno, mas como uma tentativa de equilibrar a monumentalidade modernista com um mobiliário que respondesse ao clima e às referências brasileiras. Nesse panorama, o Banco Mocho mostra seu interesse em reinterpretar objetos vernaculares sem folclorizar, enquanto a Poltrona Sheriff refina a lógica da Mole, menos exuberante e mais precisa, revelando um esforço de ajustar sua linguagem às demandas institucionais e ao debate sobre a identidade do design nacional.


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O trabalho de Sérgio Rodrigues se apoia no uso de materiais nacionais, como jacarandá, imbuia, couro e palhinha, não por um viés decorativo, mas por uma investigação contínua sobre o que poderia constituir um “móvel brasileiro”. Suas próprias palavras reforçam essa abordagem: “Eu costumo dizer que sou cliente de mim mesmo. Crio como se estivesse fazendo móveis para colocar na minha casa. Não sigo tendências. Faço o que quero, o que tenho vontade. Mas imprimo um significado em tudo, uma poesia.” Rodrigues sintetiza um método que combina experiência cotidiana, autonomia criativa e intenção projetual. Ao unir experimentação manual e rigor construtivo, Rodrigues desenvolve móveis que equilibram conforto e estrutura, articulando uma identidade própria que não se submete a modismos, mas emerge de uma leitura crítica do modo de viver no Brasil.

Mesmo após sua morte, o trabalho de Sérgio Rodrigues segue em circulação por meio do Sérgio Rodrigues Atelier e do Instituto Sergio Rodrigues, que atuam na preservação, pesquisa e reedição de suas peças. Seus móveis integram coleções de instituições como o MoMA e o Vitra Design Museum, o que reforça a relevância internacional de sua produção. Mais do que um conjunto de objetos, Sérgio deixou uma linguagem projetual que articula materiais brasileiros, soluções construtivas claras e atenção ao uso cotidiano, elementos que continuam a orientar debates sobre identidade e produção no design brasileiro contemporâneo.



LISTA DE PROJETOS

MÓVEIS

·         Banco Mocho 1954;

·         Sofá Hauner 1954;

·         Poltrona Oscar 1956 (Homenagem a Oscar Niemeyer);

·         Cadeira Lucio 1956 (Homenagem a Lúcio Costa);

·         Poltrona Mole 1957;

·         Mesa Burton 1957;

·         Poltrona Gio 1958 (para o arquiteto italiano Gio Ponti);

·         Cadeira Cantu 1958;

·         Mesa de Centro Arimello 1958;

·         Mesa Vitrine 1958;


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. Banco Mucki 1958;

·         Poltrona Leve Beto 1958 (para o Salão de Espera do Palácio do Planalto);

·         Aparador Marisa 1959;

·         Cadeira Tião 1959;

·         Escrivaninha Itamarati 1960;

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·    Poltrona Benjamin 1961;

.    Poltrona Chifruda 1962;


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·         Poltrona Vronka 1962;

·         Poltrona Tonico 1963;

·         Poltrona Candango 1963;

·         Poltrona Paraty 1963;

·         Poltrona Carmel 1966;


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·         Poltrona Beg 1967 (criada para a mesa de reuniões do Banco do Estado da Guanabara);

·         Poltrona Jimi 1971;

·         Poltrona Kilin 1973;

·         Cadeira Menna 1978;

·         Mesa de Centro Vitrine 1983;

·         Cadeira Cuiabá 1985;


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·         Poltrona Xibô 1991;

·         Escrivaninha Lacerda 1996;

·         Poltrona Tetê 1996;

·         Banco Leif 1996;

·         Luminária Guico 1997;

·         Poltrona Diz 2001.



PREMIAÇÕES

·         V Concurso Internacional do Móvel em Cantu, na Itália, primeiro prêmio (1961);

·         Prêmio IAB com a poltrona Kilin (1975);

·         4º Prêmio Movesp Design de Mobiliário, São Paulo (1991);

·         Prêmio Design no Museu da Casa Brasileira: 1º lugar com a Poltrona Diz, na categoria mobiliário (2006);

·         Medalha de Grão Mestre da Ordem de Rio Branco, no Palácio Itamaraty, no Rio de Janeiro (2003);

·         Prêmio Lapiz de Plata – Buenos Aires;

·         1º Prêmio Móvel Brasil de Desenvolvimento de Produto, em Santa Catarina (2009);

·         Medalha da Ordem do Mérito Cultural, entregue pelo vice-governador Luiz Fernando Pezão, no Rio de Janeiro (2009).



ANÁLISE DE DUAS OBRAs


POLTRONA MOLE

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FICHA TéCNICA

. Design : Sérgio Rodrigues (1957/1961).

. Estrutura : Madeira maciça (jacarandá, compensada) torneada e robusta.

. Assento/encosto : Almofadões amplos, recheados com fibra siliconada, flocos de espuma e feltro, revestidos em couro natural ou tecido.

Percintas em couro sola, ajustáveis e com botões torneados, formando um suporte confortável.

. Conforto : Inspirada na rede de descanso, molda-se ao corpo, oferecendo informalidade e conforto. 

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Criada em 1957, a Poltrona Mole se tornou um ícone do design de móveis e proporcionou visibilidade aos designs brasileiros ao romper com os padrões delicados dos pés-palitos europeus e vencer o Concorso Internazionale del Mobile, em 1961, na Itália. 

Os primeiros traços da Poltrona Mole foram feitos a partir da solicitação de Otto Stupakoff, que desejava um sofá “esparramado” que fosse confortável e permitisse descanso e repouso. Com isso, Sérgio Rodrigues se inspirou nas redes de descanso, elemento tradicional da cultura brasileira indígena, que se adaptam ao corpo do usuário e proporcionam conforto para desenhar a Poltrona Mole.


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Nesse sentido, ela fugia totalmente dos traços europeus dominantes com sua estrutura robusta marcada por pés grossos de jacarandá maciços que são arredondados e afunilados nas extremidades, técnica que deixa o design mais fluido e orgânico e, mais tarde, torna-se marca registrada de Sérgio Rodrigues. Para acomodar as almofadas grandes de atanado fino acolchoado são utilizadas cintas de couro reguláveis que compõem uma estrutura de grelha maleável que se prende nos pés e nos requadros por meio de encaixes com couro e pinos. 

Com isso, o design da Poltrona Mole isola totalmente a estrutura de jacarandá e as cintas de couro com a almofada e, por isso, é extremamente maleável e molda o corpo anatomicamente, induzindo o uso “esparramado” da poltrona.



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As primeiras versões da Poltrona Mole são expostas na loja Oca, criada pelo designer para expressar a cultura brasileira a valorizar as criações nacionais, porém não têm grande repercussão, uma vez que eram totalmente distintas dos designs apreciados na época. O projeto passa a ganhar visibilidade quando o sociólogo Odilon Ribeiro Coutinho redige um artigo sobre a autenticidade da poltrona e quando ela passa a ser adquirida por figuras influentes como Niomar Moniz Sodré, fundadora do Museu de Arte do Rio de Janeiro. 

Dessa forma, após a repercussão da peça, o governador do estado Guanabara, Carlos Lacerda, indica a Poltrona Mole para concorrer ao Concorso Internazionale del Mobile. Para participar do concurso, Sérgio Rodrigues realiza algumas modificações na estrutura da obra e cria a versão Poltrona Sheriff, como ficou conhecida no exterior. Por fim, a Poltrona Mole vence o concurso por representar as raízes da região de origem e não seguir os moldes tradicionais da época e, a partir disso, Sérgio Rodrigues e seu design recebem reconhecimento internacional.


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CASA XIKILIN


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ficha técnica

. Local : Petrópolis - Rio de Janeiro

. Arquitetura: Sérgio Rodrigues

. Ano do projeto: 1984

. Função: Residência e ateliê do designer

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A Casa Xikilin, projetada por Sergio Rodrigues em 1984, em Petrópolis (RJ), na zona do Rocio, é um dos exemplares mais significativos da aplicação do sistema construtivo SR2, desenvolvido pelo próprio arquiteto. Mais do que uma residência de veraneio, ela sintetiza sua visão sobre moradia, pré-fabricação em madeira, relação com a paisagem e integração entre arquitetura e design.


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CONTEXTO HISTóRICO E SISTEMA SR2

O SR2 foi desenvolvido no final dos anos 1950 e é uma das grandes contribuições do arquiteto para a arquitetura brasileira. Trata-se de um sistema de pré-fabricação em madeira pensado para habitação individual, com menor custo e montagem rápida. Ele oferecia flexibilidade para diferentes usos e permitia reconfigurações internas conforme a necessidade. O protótipo foi apresentado em 1960 nos jardins do Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro durante a exposição Casa Individual Pré-Fabricada.

Inicialmente, o designer queria criar uma casa para si em um terreno provisório. Ela deveria ser desmontável, econômica e eficiente. Com o tempo, ele percebeu que essa demanda pessoal refletia uma necessidade comum entre muitos brasileiros. Isso fez com que o SR2 se tornasse uma proposta de habitação modular e adaptável ao dia a dia, adequada ao clima tropical e baseada em materiais disponíveis no país.

O sistema acabou sendo utilizado em diferentes projetos ao longo das décadas. Alguns foram construídos e outros ficaram apenas como estudos, mas todos reforçam a coerência do arquiteto e sua visão sobre a industrialização leve aplicada à arquitetura.

Segue alguns exemplos da sua utilização:


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A CASA XIKILIN

A casa Xikilin foi construída alguns anos após o protótipo do SR2. Localizada na Serra Fluminense, na região do Rocio, a casa fica cercada pela vegetação da Reserva Biológica do Tinguá. O projeto funciona como um refúgio na natureza, com amplas superfícies envidraçadas e muita luz natural. A intenção de integrar interior e exterior é clara em todos os ambientes.

Os móveis da casa são peças clássicas de Sérgio Rodrigues. Entre eles estão o sofá integrado à estrutura, a cama Elisa, a poltrona mole e a mesa Tatá. Esses elementos não são apenas complementos do espaço. Eles fazem parte do conceito arquitetônico e ajudam a criar uma atmosfera acolhedora. A casa expressa a união entre o design e a arquitetura de maneira muito clara.

As esquadrias e detalhes coloridos em verde e vermelho reforçam a identidade visual marcante das obras de Rodrigues. Os móveis, quase todos desenhados por ele, fortalecem o caráter afetivo e a unidade estética da residência.


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SISTEMA ESTRUTURAL

A estrutura segue o sistema em forma de gaiola feito com madeira maciça. São 26 pilares duplos em Jatobá aparelhado com 7 cm x 21 cm x  230 cm de altura. Esses pilares se apoiam em peças também de Jatobá fixadas em blocos de concreto de 70 cm x 70 cm x 70 cm. As peças laterais ficam mais baixas e a peça central mais elevada. As uniões são feitas com parafusos galvanizados.

As vigas simples de 7 cm x 21 cm x 360 cm definem a modulação da planta que é de 120 cm x 120 cm. Os barrotes de 7 cm x 14 cm sustentam o piso em ipê tabaco. Os painéis de vedação possuem montantes em cedro de 5 cm x 5 cm entre chapas de compensado naval de 10 mm.

Segue imagens da estrutura da edificação



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ORGANIZAÇÃO ESPACIAL DO PRIMEIRO PAVIMENTO

O acesso principal leva a um hall que conecta o pavimento inferior ao pavimento superior. A varanda ocupa dois módulos do sistema e utiliza piso em réguas de Jatobá, o que facilita o escoamento da água. Localiza-se à esquerda da sala de estar e funciona como uma extensão natural da área social, permitindo a contemplação da paisagem.

A sala de estar se integra à sala de jantar e à cozinha, que dividem espaço. Esses ambientes recebem iluminação zenital por uma claraboia em fibra de vidro reforçada, garantindo boa iluminação até mesmo em dias nublados.

Da cozinha é possível acessar a despensa que também tem ligação com a circulação entre o hall e a área de serviço. A área de serviço tem acesso a um quarto e a um banheiro. No lado direito, entrando pelo acesso principal, fica outra circulação que leva a dois quartos, à rouparia e a um banheiro.


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ORGANIZAÇÃO ESPACIAL DO SEGUNDO PAVIMENTO

O segundo pavimento abriga o estúdio do arquiteto, o quarto do casal e um terceiro cômodo com armários e banheiro. O estúdio fica sob a claraboia principal e recebe iluminação abundante durante todo o dia. Isso é importante em uma região que frequentemente apresenta neblina.

O quarto do casal corresponde a um módulo do sistema e possui teto e duas paredes em pinus. O piso segue o padrão de ipê tabaco presente no restante da casa. A ventilação é feita com venezianas e a luz natural pode ser bloqueada por cortinas blackout. Além disso, o ambiente tem janelas internas voltadas para o vazio central da casa, reforçando a sensação de amplitude e conexão visual entre os espaços.


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ESTADO ATUAL DA CASA

A casa pertence atualmente ao engenheiro químico Haroldo Montenegro e à estilista Glória Marques. O casal optou por preservar tudo como estava originalmente. Eles descrevem a casa como um lugar mágico. Para eles, tudo fazia sentido: é uma construção simples, funcional e muito aconchegante, por isso, eles mantiveram a residência, os móveis e até os animais que viviam ali. Essa preservação demonstra respeito pela obra e pela intenção original do Arquiteto.


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A Casa Xikilin é mais do que um experimento de pré-fabricação. Ela representa a forma como Sergio Rodrigues entendia o morar brasileiro. A casa é simples, funcional, flexível e profundamente integrada à natureza.

Assim como outros arquitetos modernistas do país, Sérgio Rodrigues acreditava em uma arquitetura que respondesse ao clima, aos materiais disponíveis e ao modo de viver das pessoas.



AUTORES


CLARICE CHAVES MELO

GIOVANA LIMA ALVES

MARIA CLARA AGUIAR PEREIRA

MARIA FERNANDA GUIMARÃES TURCI

SOPHIA BARRETO RODRIGUES DE ANDRADE



REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS


RODRIGUES, Sérgio. Biography — Sergio Rodrigues Atelier. Disponível em: https://sergiorodriguesatelier.com.br/en/biography/ . Acesso em: 4 nov. 2025.


RODRIGUES, Sérgio. Biografia — Sergio Rodrigues Atelier. Disponível em: https://sergiorodriguesatelier.com.br/biografia/ . Acesso em: 4 nov. 2025.


R & COMPANY. Sergio Rodrigues – R & Company. Disponível em: https://r-and-company.com/designers/sergio-rodrigues/ . Acesso em: 4 nov. 2025.


BRAZIL MODERNIST. Sergio Rodrigues | Brazil Modernist. Disponível em: https://www.brazilmodernist.com/en/artists/39-sergio-rodrigues/. Acesso em: 4 nov. 2025.


ESCRITÓRIO DE ARTE. Sérgio Rodrigues – Obras, biografia e vida. Disponível em: https://www.escritoriodearte.com/artista/sergio-rodrigues . Acesso em: 4 nov. 2025.

RAITZIK, Simone. Casal adquire casa de veraneio que pertenceu a Sergio Rodrigues. Casa Vogue – Interiores. Rio de Janeiro, 16 set. 2019. Disponível em: https://casavogue.globo.com/Interiores/noticia/2019/09/casal-adquire-casa-de-veraneio-que-pertenceu-sergio-rodrigues.html. Acesso em: 4 nov. 2025.


OGAWA, Wanderson Leão Afonso; CAIXETA, Eline Maria Mora Pereira. Sergio Rodrigues e o Sistema SR2: a pré-fabricação a partir do cotidiano. Paranoá, v. 17, 2024, e44802. DOI: https://doi.org/10.18830/1679-09442024v17e44802. Disponível em: https://periodicos.unb.br/index.php/paranoa/article/view/44802. Acesso em: 4 nov. 2025.


Instituto Sergio Rodrigues. Disponível em: https://institutosergiorodrigues.com.br/. Acesso em: 4 nov. 2025.


POLTRONA Mole. In: Enciclopédia Itaú Cultural de Arte e Cultura Brasileira. São Paulo: Itaú Cultural, 2025. Disponível em: http://enciclopedia.itaucultural.org.br/obras/123139-poltrona-mole. Acesso em: 4 nov. 2025.


SANTOS, Maria Cecília Loschiavo dos. O móvel moderno no Brasil. São Paulo: Studio Nobel/EDUSP, 1985. Disponível em: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8133/tde-03012024-122448/publico/1985_MariaCeciliaLoschiavoDosSantos.pdf. Acesso em: 4 nov. 2025.


GALVÃO, Tânia Nunes. Sérgio Rodrigues: arquiteto e desenhista de móvel. 2001. Dissertação (Mestrado em Arquitetura e Urbanismo) – Faculdade de Arquitetura e Urbanismo, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2001. Disponível em: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/16/16131/tde-07072023-124604/publico/Galvao_Tania_Nunes_2001_ME.pdf. Acesso em: 4 nov. 2025.

 
 
 

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